quinta-feira, 19 de outubro de 2017

DIA DO PIAUÍ: QUANTOS ANOS TÊM NOSSO ESTADO? VOCÊ SE ARRISCA A DIZER??


Por Jefferson Rodrigues

A data oficial em que se comemora o dia do Piauí é 19 de outubro. Esta data foi criada em homenagem ao movimento de adesão à independência do Brasil, ocorrido na então Vila da Parnaíba, em 19 de outubro de 1822. Assim, de acordo com esta data, hoje (19/10/2017) comemoraríamos 195 anos de Piauí. Contudo esta data refere-se exclusivamente a um marco importante dentro da historiografia piauiense (e que também é contestada junto a outros eventos marcantes, como por exemplo, a Batalha do Jenipapo, ocorrida em 23 de março de 1823).
O estado do Piauí tem sua autonomia administrativa, e, portanto, é tornado em província bem antes das datas acima citadas. A primeira referencia a autonomia administrativa do Piauí se dá por Alvará imperial de 1718, separando o Piauí do Maranhão. Porém, esta medida só seria consumada 40 anos depois, através do decreto imperial de 31 de julho de 1758, onde estabelece o primeiro governador da província do Piauí, que irá tomar posse de fato somente no ano seguinte.
Em 20 de setembro de 1759, João Pereiras Caldas assume como governador da província do Piauí estabelecendo toda a estrutura administrativa necessária para designar a província como “autônoma”. Esta deveria ser a data em que se comemoraria o dia do Piauí, pois foi a partir deste momento que nosso “pedaço de chão” tomou forma administrativa e politica de um Estado. Se tal data fosse considerada, hoje (19/10/2017) deveríamos a quase um mês termos comemorado não 195 anos, mas 258 anos! SIM NOSSO ESTADO TEM 258 ANOS DE CRIAÇÃO POLITICA E ADMINISTRATIVA!

Não obstante, como na História oficial o que importa NÃO são os dados, mas sim os fatos simbólicos; nada mais simbólico que ligar o dia do Piauí a um evento tão marcante para o Brasil como a declaração de independência de nossa nação. Assim, continuaremos comemoramos o dia do Piauí em 19 de outubro e hoje (em 2017) desejamos um FELIZ 195 ANOS A NOSSA TERRA QUERIDA! Parabéns Piauí, Parabéns piauienses!! 

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

QUAL SUA FUNDAMENTAÇÃO TEOLÓGICA PARA TESTEMUNHAR ISSO?!!

Por Jefferson Rodrigues

Nos dias de hoje esta indagação apresentada no título deste artigo parece ser a premissa para muitos cristãos que estão imersos no mundo teológico. Poderíamos afirmar que a máxima secular da ciência empirista encheu os corações destes cristãos. Se não pode me provar sua fundamentação teológica, então a sua proposição não é valida! Ledo engano de quem pensa assim!
Porém esta afirmação não é nada nova. Nos dias de Jesus e dos apóstolos já existiam muitos “teólogos” que colocavam os seus sistemas teológicos e suas preposições acima da revelação especial e sobrenatural que o SENHOR poderia trazer a seu povo. Este foi o caso do famoso relato do ex-paralítico que jazia há 38 anos enfermo no tanque de Betesda (Jo 5.1-16) e também do relato de Atos 3, em que um paralitico também fora curado na Porta Formosa do Templo (At 3.7-10)
Pergunto a você: qual era o sistema teológico que aqueles homens que estavam sofrendo defendiam? Talvez eles preferissem as interpretações do rabino Hilel ou Shamai? Talvez eles simpatizassem mais com os fariseus, ou quem sabe com o ceticismo dos saduceus. Na verdade, será que eles estavam mesmo interessados nestas questões, se na prática estavam padecendo há tanto tempo; sendo humilhados e esperando um “milagre” através de um pseudo movimento das águas ou uma simples esmola dos devotos do templo? Tenho certeza que estes homens estavam mais interessados em ter suas feridas curadas e suas dores sanadas!
E foi isso que o paralitico experimentou ao se encontrar com Jesus (Jo 5.1-16)! Ele foi curado! Jesus quebrou os paradigmas místicos dos que estavam ao redor do Tanque de Betesda e também quebrou as correntes enferrujadas da religião judaica ao curar no sábado. Jesus não buscou razões lógicas, ele apenas curou! Ele apenas exerceu o seu poder sobrenatural e trouxe vida a um homem que padecia de grande aflição!
Da mesma forma aconteceu com Pedro e João, que impulsionados pelo mesmo poder que opera em Cristo ordenou que ao paralítico “levante-se e ande”, deixando todos os que o conheciam sem entender nada do que se passava. Apenas sabiam que Deus havia visitado aquele homem e também seu povo (Atos 3.9,10)
Todos poderiam ter glorificado a Deus pelos grandes livramentos ocorridos nos dois relatos bíblicos. Porém, vemos que alguns não estavam preocupados com os sentimentos daqueles homens que outrora foram doentes e rejeitados. Antes os “teólogos das salas geladas” do templo não os ajudaram (Jo 5.7, Atos 3.2)) e agora, depois de curados e testemunhando do poder Deus, estes mesmo teólogos exigem explicações sistemáticas de como eles foram curados (Jo 5.10; At 4.1-7). Era como se eles dissessem: “Como pode Deus SE ATREVER a contrariar nosso entendimento teológico do sábado ou sobre os dons de curar?!”(Jo 5.10; At 4.1-7)
Sim, foi isso que eles fizeram, tanto em Betesda como no caso da Porta formosa! Eles rejeitaram o milagre, o intervir de Deus simplesmente por capricho religioso-teológico! Infelizmente temos visto muitos casos semelhantes em nossos dias. Vemos muitos “teólogos de salas geladas” que nunca sentiram a dor dos oprimidos por uma enfermidade; ou ainda, estes mesmo “teólogos” nunca experimentaram as experiências atuais do poder do Espírito Santo (At 4.8) e mesmo assim continuam dizendo: Com que autoridade vocês testemunham esse tipo de milagre? Isso não se encaixa em meu sistema teológico!”
Ora, faça-me um favor! Desde quando Deus precisa de alguma autorização teológica para fazer um milagre e intervir de modo sobrenatural na vida daqueles que desejam um milagre, que sofrem na espera de uma palavra de conforto ou consolação (1 Co 14.3). Saiba que o Espírito Santo (que é Deus!) não está limitado as decisões que tomamos em nossas salas geladas sobre o que é racional ou foge a razão. Ele opera em nós e por nós simplesmente para mostrar que Ele é Deus. É por este motivo que não encontramos uma linha sequer nas Escrituras que apontem para a cessação dos dons espirituais. Eles continuam ativos e continuarão ativos até que “O que é Perfeito” (Jesus) retorne para buscar a sua Igreja (1 Co13.8; Ef 4.11-13)
Talvez você se pergunte: “Com que poder ou em nome de quem fizeste isso” (At 4.7 b)? Responderemos da seguinte forma: fizemos em nome de Jesus a quem servimos e que permanece vivo e ativo no meio da Igreja e com o poder do Santo Espirito que concede dons ao seu povo! Entenda: se o seu sistema teológico não crer na atuação dos dons de poder hoje, esse problema não é de Deus, mas sim seu. O SENHOR não mudou e continua ativo no meio de seu povo (Hb 13.8). Não seja mais um “teólogo de salas geladas”, contemple o que Deus está fazendo no meio do povo simples e viva as experiências sobrenaturais hoje!
Em Cristo, Jefferson Rodrigues.