O
âmbito linguístico na seara evangélica é muito rico; porém, em muitos casos,
teologicamente perigoso. Há uma linguagem que frequenta os círculos cristãos, e
nela se inserem palavras totalmente inservíveis à luz do conhecimento bíblico.
A razão desse fenômeno talvez esteja na diversidade de igrejas que se
classificam como evangélicas, principalmente, nas denominações
neo-pentecostais.
Essa
vertente pseudoevangélica tem instituído práticas sincréticas, muito próximas
dos costumes das religiões africanas, tais como amuletos, "sessões de
descarrego" água abençoada, lenços, panos, rosas ungidas, entre outras
crendices. Também não ficam longe do catolicismo romano, quando supervalorizam
seus templos como um espaço místico-sagrado, chamam seus oficiais de sacerdotes
e adotam o nome de altar para as suas tribunas ou púlpitos.
Tudo
isso gera um processo linguístico tão novo quanto as práticas, o qual se
espalha rapidamente e passa para o repertório de cristãos realmente
evangélicos, os quais, entretanto, carecem de conhecimento bíblico. A causa de
tal desconhecimento está, em grande parte, em que praticamente não há reuniões
para estudos bíblicos e a frequência às Escolas Dominicais diminui
sensivelmente.
É
também notório que a maioria das instituições neopentecostais baseiam seu
discurso e suas práticas na ênfase do Antigo Testamento; por isso, uma errada
supervalorização das práticas próximas do que se preceituava ao povo israelita.
Para esses, foram instituídos sacrifícios de animais, oferecidos sobre um
altar. Isso, porém, era uma forma de culto anterior à Nova Aliança, perpetrada
pelo Senhor Jesus Cristo. Assim, é sabido que "altar" era um lugar em
que se ofereciam os sacrifícios.
Tendo
vindo o Messias, no tempo aprazado por Deus, Ele foi imolado, oferecendo-se em
sacrifício único, definitivo, perpétuo, sobre o altar, que foi a sua cruz. Ali
se aboliu qualquer outro sacrifício. Veja-se o que está registrado em Hebreus,
13: 9-15 "Não se deixem levar pelos diversos ensinos estranhos. É bom
que o nosso coração seja fortalecido pela graça, e não por alimentos
cerimoniais, os quais não têm valor para aqueles que os comem. Nós temos um
altar do qual não têm direito de comer os que ministram no tabernáculo. O sumo
sacerdote leva sangue de animais até o Lugar Santíssimo, como oferta pelo
pecado, mas os corpos dos animais são queimados fora do acampamento. Assim,
Jesus também sofreu fora das portas da cidade, para santificar o povo por meio
do seu próprio sangue. Portanto, saiamos até ele, fora do acampamento,
suportando a desonra que ele suportou [...] Por meio de Jesus, portanto,
ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios
que confessam o seu nome."
Assim,
amados, já não temos qualquer altar feito por mãos humanas, em que ofereçamos
sacrifícios. Nosso altar é a cruz em que o Senhor se deu como sacrifício; nosso
altar não é uma tribuna, não é um púlpito. O púlpito não é santo; não santifica
aquele que o usa. Ao contrário, quem usa o púlpito é que deve ter vida
santificada, a fim de transmitir a mensagem de Deus para o coração do homem.
O versículo 13 (citado acima) convoca os crentes a saírem do templo como testemunhas do vitupério de Cristo diante do mundo.
Por fim, cabe a cada cristão maduro estar atento para não incorporar ao seu vocabulário palavras e expressões resultantes da falta de conhecimento da Palavra de Deus. É preciso ser, a cada dia, mais bereano.
O versículo 13 (citado acima) convoca os crentes a saírem do templo como testemunhas do vitupério de Cristo diante do mundo.
Por fim, cabe a cada cristão maduro estar atento para não incorporar ao seu vocabulário palavras e expressões resultantes da falta de conhecimento da Palavra de Deus. É preciso ser, a cada dia, mais bereano.
Nota do História com Cristo: Vejamos o que nos diz o dicionário Michaelis online, assim ele difne PÚLPITO: "sm (lat pulpitu) 1 Tribuna, na igreja, da qual o sacerdote prega aos fiéis."Diferentemente
a palavra ALTAR em momento algum lembra-nos o espaço de uma Igreja
Cristã evangélica, vejamos os seus significados: "1 Espécie de mesa destinada aos sacrifícios e outras cerimônias religiosas, em qualquer religião. 2
Pedra retangular, mais ou menos do formato de uma mesa, com cinco
cruzes gravadas, uma em cada canto e a última no centro, sobre a tampa
de um pequeno sepulcro escavado, contendo relíquias, sobre as quais se
celebra o sacrifício da missa. 3 Lugar elevado para oferecer sacrifícios aos deuses ou heróis. 4 Maçon Mesa, ordinariamente triangular, em que tomam assento o venerável e outros dignitários". Assim, é preferivel usar o termo PÚLPITO ou TRIBUNA ao invés de mistificar o local usando o termo ALTAR
Fonte: prof2tavares.blogspot.com.br