Por Jefferson Rodrigues
Texto base: “Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o seu
próprio corpo.” (1 Co 6.20, NVI)
A
santidade é ponto crucial para uma vida cristão saudável. Mas nos últimos
tempos o tema parece estar fora de moda e muitos tem seguido a idéia de que “nada
que fizer irá interferir em minha santidade”. Na verdade, parece que estamos voltando ao
século II, onde alguns grupos heréticos, conhecidos como gnósticos, defendiam a
idéia de que o corpo em sua essência era mal, e, portanto, nada que fosse feito
no corpo ecoaria para a eternidade. É com o propósito de combater a estes
ensinos heréticos que o Apóstolo João escreve a sua I Carta e declara: “Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a
sua palavra não está em nós” (1 Jo 1.10). Com esta afirmação João
apontava que todos nós somos pecadores e carecemos da interferência salvífica
do Senhor para prosseguirmos uma vida de comunhão com Deus, afinal, a santificação
é pré-requisito para contemplarmos o Senhor (Hb 12.14).
Não
obstante a estas verdades, seguem-se algumas perguntas: o que posso fazer para
corroborar com este processo de santificação? Tenho alguma participação, ou
tudo depende de Deus? E marcas exteriores, será possível que uma vestimenta me
auxilie neste processo de santificação?
São
todas perguntas pertinentes, mas que para respondê-las como de fato deveria,
seria necessário escrever um livro inteiro ao invés de um artigo. Contudo,
vamos tentar nestas breves linhas traçar um percurso que venha a contribuir
para dirimir tais dúvidas, especialmente, no tocante a uso de vestimentas
especificas como requisito para santificação de um cristão.
SANTIDADE: CONCEITOS E APLICAÇÕES
Em
razão da conotação excepcional que a igreja romana deu a este termo (Santo),
para a maioria das pessoas parece ser algo inatingível e que somente após a
morte é capaz de um ser humano alcançar. Contudo não é nada disso, e pelo
contrário, é uma recomendação bíblica que nos orienta a sermos santos (1 Pd
1.16)! De acordo com o dicionário lingüístico Vinne: é o estado predeterminado
por Deus para os crentes, no qual Ele pela graça os chama, e no qual eles
começam o curso cristão e assim o buscam”.
Entendemos que o primeiro passo é realizado pelo Senhor quando somos
justificados pelo sangue de Jesus (1 Jo 1.7), a partir deste momento inicia-se
o processo de santificação progressiva, ou seja é um processo continuo de
escolhas, onde com a ajuda do Espírito Santo, decidimos conscientemente fazer o
que agrada ao Senhor.
Segundo
o mestre Antonio Gilberto a santificação progressiva “É temporal, vivencial. É
a santificação experimental, ou seja, na experiência humana, no dia-a-dia do
crente”.
Desta forma a Palavra de Deus nos orienta: “Adúlteros
e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser
amigo do mundo constitui-se
inimigo de Deus”(Tg 4.4). O mundo aqui se refere ao seu sistema corrupto e que
fatalmente nos levará para longe da vontade do Senhor. Assim, nós como
caminhantes neste mundo não podemos comungar de todos os modelos impostos pelo
sistema vigente, afinal, “sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno”(1 Jo 5.19). E como poderei me
santificar em meio a um mundo corrompido?Apontaremos três requisitos
fundamentais para a santificação do crente e para a conseqüente vitória sobre
um mundo corrompido, são eles:
1.
O
sangue de Jesus (1 Jo 1.7 ): É através do sangue de
Jesus que somos lavados de nossos pecados e podemos novamente ter acesso a
presença do Senhor. Desta forma o escritor aos hebreus afirmar que: “E por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu
próprio sangue, padeceu fora da porta”(Hb 13.12). Somente através do sacrifício
de Jesus obtemos a carta de liberdade e podemos então ser justificados e por
fim santificados!
2.
Pela
Palavra de Deus (Sl 119. 11): O salmista afirma que escondeu
a Palavra do Senhor em seu coração para não pecar. Da mesma forma nós cristãos
atuais e que desejamos viver a plenitude do Reino de Deus, devemos balizar
nossas ações através dos padrões da Bíblia. Ela é a bussola que nos conduzirá a
uma vida de separação das coisas profanas e nos aproximará do Senhor, por isto Jesus
declara aos seus discípulos: “Vós já estais limpos,
pela palavra que vos tenho falado”(Jo
15.3). É através dela que nos limpamos do pecado e conhecemos a vontade do
Senhor. Glórias a Deus por este eficiente mecanismo de santificação
proporcionado pelo nosso Deus!
3.
O Espírito
Santo (Jo 16.8-13). Quando o Senhor Jesus falava a respeito da
obra do Espírito Santo, destacou o importante papel deste agente Divino no
convencimento do homem a respeito da sua condição de pecador. Assim, o Espírito
Santo seria responsável por guiar os cristãos em “toda a verdade”(Jo 16.13) e
isto inclui em fazer o que é do agrado do Senhor. Em escolher a melhor parte
(Lc 10.42), ou seja, fazer a vontade do Pai! Sem a ajuda do Espírito Santo não
conseguiremos prosseguir na luta contra a carne, é por isso que Paulo afirma
que: “Porque, andando na carne, não militamos segundo
a carne. Porque as armas
da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas;” (2 Co
10.3,4). Nossas armas são espirituais e são oferecidas pelo Espírito Santo (Rm
8.1; Ef 6.11-18)! Só Ele nos fará vencer as tentações diárias e nos ajudará a
conseguir alcançar o padrão de excelência cristã.
Após
conhecermos estes agentes que colaboram na santificação do cristão, podemos
entrar na questão inicial do texto: até que ponto as vestes contribuem na
santificação do cristão?
DO INTERIOR PARA O EXTERIOR
Não
é novidade a tentativa de controlar os desejos do pecado através da imposição
de uma certa maneira de agir ou vestir. Por conta disto muitos modelos foram
criados no decorrer da história do cristianismo, tais como o asceticismo dos
monges no século IV, as irmandades que se auto flagelam (como a Opus Dei e
outras similares) e muitos grupos peseudocristãos que procuram se manter fora
da realidade, vivendo em alguns casos – como as comunidades Amish, nos EUA –
isolados do mundo exterior, nos moldes do século XIX. Todas elas têm em comum a
busca da santidade através de um sacrifício exterior, acreditando tais ações
imporão limites aos desejos internos. Contudo, pela palavra de Deus entendemos
que tais ações em nada contribuem no processo de controle do espírito pecador
do homem, veja o que nos ensinam as Escrituras: “Se,
pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam
ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: Não toques, não proves,
não manuseies? As quais
coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; As
quais têm, na verdade,
alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em
disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da
carne (Col 2.20-23)”.
Percebam que as normas e regras exteriores não possuem a capacidade de
santificar NINGUÉM, conforme já mostramos em tópico anterior. Devemos antes nos
submeter ao senhorio de Cristo, à direção dada pelo Espírito de Deus, por isso Paulo
nos diz: “Vivam pelo Espírito, e de modo
nenhum satisfarão os desejos
da carne” (Gl 5.16, NVI). É o Espírito que nos apontará o caminho certo a
seguir, o padrão ideal de santidade, a ponto de que a sociedade veja em nós a
imagem de Cristo (Mt 5.13-16).
Por fim gostaria de citar as palavras de um memorável homem de
Deus em resposta a tentativa de imposição de normas meramente humana como
requisito de santidade: “A ordenança para manifestar humildade e
severidade para o corpo servem para satisfazer a carne, o erro, e elas com
facilidade arranjam os que se julgam mais santos do que outros, isto resulta em
inchação vã, e cria o espírito
de fariseus, que é o maior impedimento para as bênçãos de Deus”.
Tais palavras foram proferidas pelo missionário sueco Samuel Nystrom, a pedido
da Assembléia Geral de obreiros da Assembléia de Deus, realizada em 1947. Vemos
que o artigo, em caráter doutrinário e a pedido da convenção geral, traz uma
lucidez que espanta a muitos inclusive hoje, mas que denota explicitamente o
que a Palavra nos orienta, é por esta razão que o texto inicial utilizado pelo
missionário não poderia ser outro além deste: “’Não por
força nem por violência, mas pelo meu
Espírito', diz o Senhor dos Exércitos”(Zc 4.6b). Glória a Deus pela sua Divina revelação! Assim, o
processo de santificação não pode ser entendido do exterior para interior, mas
sim o inverso, pois a operação é iniciada pelo Espírito Santo que transforma o
homem, o torna uma nova criatura (2 Co 5.17), que não se conforma com os
padrões pecaminosos do mundo, antes busca influenciar, transformar e instalar o
Reino de Deus aonde quer que esteja (Mt 13.33; Rm 12.1,2)!
QUAL DEVE
SER A ROUPA DE QUEM NASCEU DE NOVO?
Estamos
chegando ao ponto crucial de nossa discussão, pois afinal, se é do interior que
parte o processo de santificação, então não é preciso que o exterior dignifique
a vida do cristão, certo? A resposta é um sonoro não! Esta é uma verdadeira
cilada do Diabo para os incautos! Lembremos do que Paulo nos ensinou: "Tudo me é permitido", mas nem tudo convém.
"Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que nada me domine (1 Co 6.12)”. No
texto em destaque o Apóstolo dos gentios faz uma referência aquilo que se
tornava comum entre os corintos, dizer que nada que se fizesse no corpo
abalaria o espírito com base em uma falsa liberdade em Cristo. A resposta de
Paulo foi significativa, eles eram livres, mas a liberdade em Cristo aponta para
uma responsabilidade do cristão, afinal, tudo pode até me ser permitido, mas
nem tudo me convém! Devemos como servos de Deus ter esta máxima, quando está
envolvido as vestimentas do salvo em Jesus!
Uma questão cultural
Antes de continuarmos com a explanação bíblica sobre a questão,
gostaria de salientar a importância das roupas para identidade de vários grupos
sociais, pois a partir delas os sujeitos de identificam e interagem de maneira
mais satisfatória. E para lançar maior luz sobre o tema, gostaria de
compartilhar um comentário exposto pelo teólogo assembleiano Esdras Costa
Bentho, no web sítio Teologia Pentecostal:
“[...] No limítrofe de nossas perquirições, torna-se
necessário ressaltar que o costume que compõe a tradição da AD, são chamados de
folkways, ou seja, “modos do povo” ou “ usos do povo”. Essa forma de costume é
traduzido no modo de agir dos indivíduos, formas de conduta, entre eles estão:
os modos de se saudarem; as maneiras de se alimentarem; o estilo das
construções; os maneirismos de linguagem; o uso de colares, gravatas e outros
enfeites. Segundo os sociólogos, essa forma de costume é variável sem que
qualquer autoridade constituída os imponha, são relativos e podem ser mudados
pela próxima geração. Já os costumes chamados pelos sociólogos de mores são aqueles
que surgem sempre de uma necessidade ou problema que uma sociedade ou certos
indivíduos enfrentam, estão relacionadas aos aspectos morais e éticos. Os
costumes (mores) são maneiras de agir mas prezadas, mantidas com tenacidade e
consideradas essenciais ao grupo ou à sociedade, como por exemplo: enterrar os
mortos; o dever dos pais na criação dos filhos; e o uso de roupas. Isto posto,
as duas espécies de costumes concorrem para o bem estar da sociedade. No
entanto, os folkways não trazem qualquer tipo de prejuízo ou escândalo à
sociedade, diferente dos mores. Alguém que use um relógio no tornozelo
(folkways) não traz qualquer prejuízo à sociedade, ainda que seja considerado
excêntrico, mas andar despido (mores) é outra história”
Assim
entendemos que os costumes que permeiam as Assembléias de Deus são na verdade possíveis
de adaptação, e que tornam-se um fator social. Tanto a sua continuidade, como a
sua alteração não vão interferir na comunhão do cristão com Senhor, pois os
mesmo são fatores sociológicos, contudo muitos irmãos encaram como se nossos “folkways”
fossem verdadeiros “mores” e que a menor sombra de mudança o mundo cairia. Mas
deixando a questão cultural de lado, voltemos à analise bíblica sobre o padrão
de vestimentas para o cristão.
O
que a Bíblia diz sobre as vestimentas
Em
primeiro lugar quero ressaltar que as roupas são importantes sim para o Senhor!
Se assim não fosse, no Jardim do Éden, após a queda, o homem e a mulher
continuariam vivendo nus (Gn 2.25), porém a definição do nosso Deus foi
diferente, vejamos: “E fez o Senhor Deus a Adão e à sua mulher túnicas
de peles, e os vestiu. (Gn 3.21). Percebam que o próprio Deus produziu roupas que cobririam o corpo dos
seres humanos caídos! E mais, Ele poderia ter feito roupas que deixassem o
corpo amostra, porém, o texto nos diz que foram túnicas. Segundo o dicionário bíblico
Wycliffe: “a túnica [...] era uma peça principal e comum usada sobre a pele por
homens e mulheres; era uma peça longa [...], ou
seja, não era um modelito sensual, antes era uma vestimenta que garantisse o
pudor para aqueles que as usassem.
Temos ainda outros exemplos que o próprio
Deus ordenara, como no caso das vestes sacerdotais. Primeiro,
ele proibiu altares elevados, para que a nudez do sacerdote não fosse exposta
(Êxodo 20:26). Mais tarde, ele acrescentou outra instrução para melhor evitar
esse tipo de problema. Ele ordenou que os sacerdotes usassem calção em baixo de
suas túnicas para cobrir a sua nudez (Êxodo 28:40-42). Deus especificou que o
calção iria "da cintura às coxas". Deus não queria que esses servos
mostrassem as coxas expostas ao mundo. É claro que estes exemplos não estão nos
dizendo para fazermos roupas como os modelos orientais, porém nos deixa o
princípio de que devemos ter pudor ao escolher nossas vestimentas de maneira
tal que nome do Senhor seja glorificado.
1.
Roupas de homens e mulheres?
Um texto muito utilizado por quem defende o
uso exclusivamente de saias e vestidos pelas servas de Deus é este: “Não haverá traje de homem na mulher, e nem vestirá o homem roupa de mulher;
porque, qualquer que faz isto, abominação é ao Senhor teu Deus (Dt 22.5)”. Contudo é bom deixar claro que o texto em
destaque não faz uma referencia exclusiva a um modelo de roupa como calça para
homens e vestidos para mulheres. Antes ele destaca um princípio que se mantêm
no Novo Testamento: a homossexualidade (1 Co 6.9,10). Aqui vemos claramente que
o principio Divino é que os homens mantenham diferenças em suas vestimentas das
mulheres e vice e versa. Um exemplo atual bem clássico são os transformistas,
metrossexuais e etc. São padrões fortemente condenados pelo Senhor (Rm
1.24-27). Norman Geisler ainda complementa esta idéia ao dizer: “Sem roupas e
comprimento de cabelos distintivos, os sexos poderiam ser mais facilmente
confundidos, e as fronteiras da impropriedade social e moral seriam mais
facilmente transgredida. É claro que a definição quanto a que roupas são
masculinas e quais são femininas em grande parte é determinada pela cultua. Mas,
de qualquer modo, os travestis por isso se enquadram na abominação”.
Seguindo este principio podemos entender o
texto de 1 Timóteo 2.9 que nos diz: “Que do mesmo
modo as mulheres se ataviem em traje
honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou
vestidos preciosos, Mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a
Deus) com boas obras
(1 Tm 2.9,10)”. Não há definição específica de um modelo de roupa (calça,
vestido, macacão e etc.), porém o texto é bem claro quando diz TRAJE HONESTO. Segundo o dicionário
Vinne a palavra grega traduzida aqui é KATASTOLE, que é entendido como uma túnica
cumprida, mas que alguns entendem como um modelo que cubra o corpo e não marque
as curvas tanto das mulheres - como é a finalidade precípua do texto - como
para homens que interpretamos assim por inferência.
Outro ponto a destacar é a lascívia,
que pode ser entendida como provocar desejos através da sensualidade. Tem se
tornado a cada dia mais comum mulheres e homens que se vestem sensualmente
dentro de nossas igrejas. Independente do modelo de roupas (vestidos, saias ou
calças) a atenção deve estar voltada para evitar a lascívia. Muitas mulheres
não usam calças na igreja, mas em compensação utilizam vestidos ou saias que
marcam completamente suas curvas e em alguns casos são tão apertados que elas
ficam sem poder sentar, pois mostrariam “tudo”, ou andam o tempo todo tentando
esticar o que em sua essência é mínimo. Em contrapartida, em denominações onde
o uso de calças é comum, ocorre algo similar, pois algumas irmãs (sem intenção
ou com ela) utilizam calças que mostram tudo o que não deveria de acordo com os
padrões cristãos, na verdade são modelos de roupas que só vemos pela televisão
nos chamados bailes Funks. O problema maior, a meu ver, não é o modelo, mas
principio. É preciso haver modéstia e temperança. Afinal, a sensualidade, tanto
para homens como para mulheres, não agrada ao Senhor! Devemos ser santos em
tudo (1Ts 5.23)!
Desta forma entendemos que o padrão bíblico para o cristão se vestir
segue um modelo, vejamos: deve cobrir
o corpo (Gn 3.21), ser diferente para homens e mulheres (Dt 22.5;1 Co 6.10),
que tenha um comprimento suficiente para não marcar as curvas do corpo (1 Tm
2.9) e que não faça o seu irmão (ã) pecar através da lascívia (Gl 5.19-23).
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
A
partir deste raciocínio o cristão deverá escolher uma roupa adequada e que
glorifique ao Senhor. Devemos ainda entender que não é porque a televisão
apresenta um modelo de roupa que agora todos nós devemos seguir, não esqueçam
que o mundo está constantemente sendo influenciado pelas astutas ciladas do
inimigo (1 Jo 5.19). É urgente que nossas igrejas mantenham uma posição firme
no ensino bíblico da santificação em todas as esferas (1 Ts 5.23), afinal,
liberdade não implica em libertinagem!
É através do ensino da Palavra de Deus que
veremos as mudanças ocorrerem e ela condena de forma enfática a sensualidade e
nós não temos o direito de nos omitirmos com um pretexto de falsa liberdade. Ao
mesmo, tempo não podemos incorrer no pecado do farisaísmo, impondo regras por simplesmente
acreditar que as coisas devem ser assim (Cl 2.20-23). O padrão é a Palavra
dentro de seu contexto! É hora de estabelecermos princípios bíblicos e
voltarmos para a santidade, pois sem ela ninguém verá ao Senhor (Hb 12.14)!
Que o Senhor nos ilumine neste propósito,
Em Cristo, Jefferson Rodrigues
Referencial Bibliográfico:
ARAÚJO, Israel. Dicionário do
movimento pentecostal.
1º edição, Ed. Casa Publicadora das Assembleias de Deus- CPAD, Rio de
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GEISLER, Norman; HOWE,
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GILBERTO, Antonio et Al.Teologia Sistemática. 2º Edição, Rio de Janeiro, Casa Publicadora
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WILLIAMS,
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