terça-feira, 17 de março de 2015

ATÉ QUE PONTO AS ROUPAS INTERFEREM NA SANTIDADE CRISTÃ?

Por Jefferson Rodrigues

Texto base: Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o seu próprio corpo.” (1 Co 6.20, NVI)

A santidade é ponto crucial para uma vida cristão saudável. Mas nos últimos tempos o tema parece estar fora de moda e muitos tem seguido a idéia de que “nada que fizer irá interferir em minha santidade”.  Na verdade, parece que estamos voltando ao século II, onde alguns grupos heréticos, conhecidos como gnósticos, defendiam a idéia de que o corpo em sua essência era mal, e, portanto, nada que fosse feito no corpo ecoaria para a eternidade. É com o propósito de combater a estes ensinos heréticos que o Apóstolo João escreve a sua I Carta e declara: “Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não está em nós” (1 Jo 1.10). Com esta afirmação João apontava que todos nós somos pecadores e carecemos da interferência salvífica do Senhor para prosseguirmos uma vida de comunhão com Deus, afinal, a santificação é pré-requisito para contemplarmos o Senhor (Hb 12.14).
Não obstante a estas verdades, seguem-se algumas perguntas: o que posso fazer para corroborar com este processo de santificação? Tenho alguma participação, ou tudo depende de Deus? E marcas exteriores, será possível que uma vestimenta me auxilie neste processo de santificação?
São todas perguntas pertinentes, mas que para respondê-las como de fato deveria, seria necessário escrever um livro inteiro ao invés de um artigo. Contudo, vamos tentar nestas breves linhas traçar um percurso que venha a contribuir para dirimir tais dúvidas, especialmente, no tocante a uso de vestimentas especificas como requisito para santificação de um cristão.

SANTIDADE: CONCEITOS E APLICAÇÕES

Em razão da conotação excepcional que a igreja romana deu a este termo (Santo), para a maioria das pessoas parece ser algo inatingível e que somente após a morte é capaz de um ser humano alcançar. Contudo não é nada disso, e pelo contrário, é uma recomendação bíblica que nos orienta a sermos santos (1 Pd 1.16)! De acordo com o dicionário lingüístico Vinne: é o estado predeterminado por Deus para os crentes, no qual Ele pela graça os chama, e no qual eles começam o curso cristão e assim o buscam[1]”. Entendemos que o primeiro passo é realizado pelo Senhor quando somos justificados pelo sangue de Jesus (1 Jo 1.7), a partir deste momento inicia-se o processo de santificação progressiva, ou seja é um processo continuo de escolhas, onde com a ajuda do Espírito Santo, decidimos conscientemente fazer o que agrada ao Senhor.
Segundo o mestre Antonio Gilberto a santificação progressiva “É temporal, vivencial. É a santificação experimental, ou seja, na experiência humana, no dia-a-dia do crente”[2]. Desta forma a Palavra de Deus nos orienta: “Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”(Tg 4.4). O mundo aqui se refere ao seu sistema corrupto e que fatalmente nos levará para longe da vontade do Senhor. Assim, nós como caminhantes neste mundo não podemos comungar de todos os modelos impostos pelo sistema vigente, afinal, “sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno”(1 Jo 5.19). E como poderei me santificar em meio a um mundo corrompido?Apontaremos três requisitos fundamentais para a santificação do crente e para a conseqüente vitória sobre um mundo corrompido, são eles:
1.    O sangue de Jesus (1 Jo 1.7 ): É através do sangue de Jesus que somos lavados de nossos pecados e podemos novamente ter acesso a presença do Senhor. Desta forma o escritor aos hebreus afirmar que: “E por isso também Jesus, para santificar o povo pelo seu próprio sangue, padeceu fora da porta”(Hb 13.12). Somente através do sacrifício de Jesus obtemos a carta de liberdade e podemos então ser justificados e por fim santificados!
2.    Pela Palavra de Deus (Sl 119. 11): O salmista afirma que escondeu a Palavra do Senhor em seu coração para não pecar. Da mesma forma nós cristãos atuais e que desejamos viver a plenitude do Reino de Deus, devemos balizar nossas ações através dos padrões da Bíblia. Ela é a bussola que nos conduzirá a uma vida de separação das coisas profanas e nos aproximará do Senhor, por isto Jesus declara aos seus discípulos: “Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado”(Jo 15.3). É através dela que nos limpamos do pecado e conhecemos a vontade do Senhor. Glórias a Deus por este eficiente mecanismo de santificação proporcionado pelo nosso Deus!
3.    O Espírito Santo (Jo 16.8-13). Quando o Senhor Jesus falava a respeito da obra do Espírito Santo, destacou o importante papel deste agente Divino no convencimento do homem a respeito da sua condição de pecador. Assim, o Espírito Santo seria responsável por guiar os cristãos em “toda a verdade”(Jo 16.13) e isto inclui em fazer o que é do agrado do Senhor. Em escolher a melhor parte (Lc 10.42), ou seja, fazer a vontade do Pai! Sem a ajuda do Espírito Santo não conseguiremos prosseguir na luta contra a carne, é por isso que Paulo afirma que: “Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas;” (2 Co 10.3,4). Nossas armas são espirituais e são oferecidas pelo Espírito Santo (Rm 8.1; Ef 6.11-18)! Só Ele nos fará vencer as tentações diárias e nos ajudará a conseguir alcançar o padrão de excelência cristã.
Após conhecermos estes agentes que colaboram na santificação do cristão, podemos entrar na questão inicial do texto: até que ponto as vestes contribuem na santificação do cristão?

DO INTERIOR PARA O EXTERIOR
Não é novidade a tentativa de controlar os desejos do pecado através da imposição de uma certa maneira de agir ou vestir. Por conta disto muitos modelos foram criados no decorrer da história do cristianismo, tais como o asceticismo dos monges no século IV, as irmandades que se auto flagelam (como a Opus Dei e outras similares) e muitos grupos peseudocristãos que procuram se manter fora da realidade, vivendo em alguns casos – como as comunidades Amish, nos EUA – isolados do mundo exterior, nos moldes do século XIX. Todas elas têm em comum a busca da santidade através de um sacrifício exterior, acreditando tais ações imporão limites aos desejos internos. Contudo, pela palavra de Deus entendemos que tais ações em nada contribuem no processo de controle do espírito pecador do homem, veja o que nos ensinam as Escrituras: “Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: Não toques, não proves, não manuseies? As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne (Col 2.20-23)”. Percebam que as normas e regras exteriores não possuem a capacidade de santificar NINGUÉM, conforme já mostramos em tópico anterior. Devemos antes nos submeter ao senhorio de Cristo, à direção dada pelo Espírito de Deus, por isso Paulo nos diz: “Vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne” (Gl 5.16, NVI). É o Espírito que nos apontará o caminho certo a seguir, o padrão ideal de santidade, a ponto de que a sociedade veja em nós a imagem de Cristo (Mt 5.13-16).
Por fim gostaria de citar as palavras de um memorável homem de Deus em resposta a tentativa de imposição de normas meramente humana como requisito de santidade: “A ordenança para manifestar humildade e severidade para o corpo servem para satisfazer a carne, o erro, e elas com facilidade arranjam os que se julgam mais santos do que outros, isto resulta em inchação vã, e cria o espírito de fariseus, que é o maior impedimento para as bênçãos de Deus[3]”. Tais palavras foram proferidas pelo missionário sueco Samuel Nystrom, a pedido da Assembléia Geral de obreiros da Assembléia de Deus, realizada em 1947. Vemos que o artigo, em caráter doutrinário e a pedido da convenção geral, traz uma lucidez que espanta a muitos inclusive hoje, mas que denota explicitamente o que a Palavra nos orienta, é por esta razão que o texto inicial utilizado pelo missionário não poderia ser outro além deste: “’Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito', diz o Senhor dos Exércitos”(Zc 4.6b). Glória a Deus pela sua Divina revelação! Assim, o processo de santificação não pode ser entendido do exterior para interior, mas sim o inverso, pois a operação é iniciada pelo Espírito Santo que transforma o homem, o torna uma nova criatura (2 Co 5.17), que não se conforma com os padrões pecaminosos do mundo, antes busca influenciar, transformar e instalar o Reino de Deus aonde quer que esteja (Mt 13.33; Rm 12.1,2)!

 QUAL DEVE SER A ROUPA DE QUEM NASCEU DE NOVO?


Estamos chegando ao ponto crucial de nossa discussão, pois afinal, se é do interior que parte o processo de santificação, então não é preciso que o exterior dignifique a vida do cristão, certo? A resposta é um sonoro não! Esta é uma verdadeira cilada do Diabo para os incautos! Lembremos do que Paulo nos ensinou: "Tudo me é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que nada me domine (1 Co 6.12)”. No texto em destaque o Apóstolo dos gentios faz uma referência aquilo que se tornava comum entre os corintos, dizer que nada que se fizesse no corpo abalaria o espírito com base em uma falsa liberdade em Cristo. A resposta de Paulo foi significativa, eles eram livres, mas a liberdade em Cristo aponta para uma responsabilidade do cristão, afinal, tudo pode até me ser permitido, mas nem tudo me convém! Devemos como servos de Deus ter esta máxima, quando está envolvido as vestimentas do salvo em Jesus!
Uma questão cultural
Antes de continuarmos com a explanação bíblica sobre a questão, gostaria de salientar a importância das roupas para identidade de vários grupos sociais, pois a partir delas os sujeitos de identificam e interagem de maneira mais satisfatória. E para lançar maior luz sobre o tema, gostaria de compartilhar um comentário exposto pelo teólogo assembleiano Esdras Costa Bentho, no web sítio Teologia Pentecostal:
“[...] No limítrofe de nossas perquirições, torna-se necessário ressaltar que o costume que compõe a tradição da AD, são chamados de folkways, ou seja, “modos do povo” ou “ usos do povo”. Essa forma de costume é traduzido no modo de agir dos indivíduos, formas de conduta, entre eles estão: os modos de se saudarem; as maneiras de se alimentarem; o estilo das construções; os maneirismos de linguagem; o uso de colares, gravatas e outros enfeites. Segundo os sociólogos, essa forma de costume é variável sem que qualquer autoridade constituída os imponha, são relativos e podem ser mudados pela próxima geração. Já os costumes chamados pelos sociólogos de mores são aqueles que surgem sempre de uma necessidade ou problema que uma sociedade ou certos indivíduos enfrentam, estão relacionadas aos aspectos morais e éticos. Os costumes (mores) são maneiras de agir mas prezadas, mantidas com tenacidade e consideradas essenciais ao grupo ou à sociedade, como por exemplo: enterrar os mortos; o dever dos pais na criação dos filhos; e o uso de roupas. Isto posto, as duas espécies de costumes concorrem para o bem estar da sociedade. No entanto, os folkways não trazem qualquer tipo de prejuízo ou escândalo à sociedade, diferente dos mores. Alguém que use um relógio no tornozelo (folkways) não traz qualquer prejuízo à sociedade, ainda que seja considerado excêntrico, mas andar despido (mores) é outra história[4]
Assim entendemos que os costumes que permeiam as Assembléias de Deus são na verdade possíveis de adaptação, e que tornam-se um fator social. Tanto a sua continuidade, como a sua alteração não vão interferir na comunhão do cristão com Senhor, pois os mesmo são fatores sociológicos, contudo muitos irmãos encaram como se nossos “folkways” fossem verdadeiros “mores” e que a menor sombra de mudança o mundo cairia. Mas deixando a questão cultural de lado, voltemos à analise bíblica sobre o padrão de vestimentas para o cristão.
 O que a Bíblia diz sobre as vestimentas
Em primeiro lugar quero ressaltar que as roupas são importantes sim para o Senhor! Se assim não fosse, no Jardim do Éden, após a queda, o homem e a mulher continuariam vivendo nus (Gn 2.25), porém a definição do nosso Deus foi diferente, vejamos: “E fez o Senhor Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu. (Gn 3.21). Percebam que o próprio Deus produziu roupas que cobririam o corpo dos seres humanos caídos! E mais, Ele poderia ter feito roupas que deixassem o corpo amostra, porém, o texto nos diz que foram túnicas. Segundo o dicionário bíblico Wycliffe: “a túnica [...] era uma peça principal e comum usada sobre a pele por homens e mulheres; era uma peça longa [...][5], ou seja, não era um modelito sensual, antes era uma vestimenta que garantisse o pudor para aqueles que as usassem.
Temos ainda outros exemplos que o próprio Deus ordenara, como no caso das vestes sacerdotais. Primeiro, ele proibiu altares elevados, para que a nudez do sacerdote não fosse exposta (Êxodo 20:26). Mais tarde, ele acrescentou outra instrução para melhor evitar esse tipo de problema. Ele ordenou que os sacerdotes usassem calção em baixo de suas túnicas para cobrir a sua nudez (Êxodo 28:40-42). Deus especificou que o calção iria "da cintura às coxas". Deus não queria que esses servos mostrassem as coxas expostas ao mundo. É claro que estes exemplos não estão nos dizendo para fazermos roupas como os modelos orientais, porém nos deixa o princípio de que devemos ter pudor ao escolher nossas vestimentas de maneira tal que nome do Senhor seja glorificado.
1.    Roupas de homens e mulheres?
Um texto muito utilizado por quem defende o uso exclusivamente de saias e vestidos pelas servas de Deus é este: “Não haverá traje de homem na mulher, e nem vestirá o homem roupa de mulher; porque, qualquer que faz isto, abominação é ao Senhor teu Deus (Dt 22.5)”. Contudo é bom deixar claro que o texto em destaque não faz uma referencia exclusiva a um modelo de roupa como calça para homens e vestidos para mulheres. Antes ele destaca um princípio que se mantêm no Novo Testamento: a homossexualidade (1 Co 6.9,10). Aqui vemos claramente que o principio Divino é que os homens mantenham diferenças em suas vestimentas das mulheres e vice e versa. Um exemplo atual bem clássico são os transformistas, metrossexuais e etc. São padrões fortemente condenados pelo Senhor (Rm 1.24-27). Norman Geisler ainda complementa esta idéia ao dizer: “Sem roupas e comprimento de cabelos distintivos, os sexos poderiam ser mais facilmente confundidos, e as fronteiras da impropriedade social e moral seriam mais facilmente transgredida. É claro que a definição quanto a que roupas são masculinas e quais são femininas em grande parte é determinada pela cultua. Mas, de qualquer modo, os travestis por isso se enquadram na abominação[6]”.
Seguindo este principio podemos entender o texto de 1 Timóteo 2.9 que nos diz: “Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, Mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras (1 Tm 2.9,10)”. Não há definição específica de um modelo de roupa (calça, vestido, macacão e etc.), porém o texto é bem claro quando diz TRAJE HONESTO. Segundo o dicionário Vinne a palavra grega traduzida aqui é KATASTOLE, que é entendido como uma túnica cumprida, mas que alguns entendem como um modelo que cubra o corpo e não marque as curvas tanto das mulheres - como é a finalidade precípua do texto - como para homens que interpretamos assim por inferência.
Outro ponto a destacar é a lascívia[7], que pode ser entendida como provocar desejos através da sensualidade. Tem se tornado a cada dia mais comum mulheres e homens que se vestem sensualmente dentro de nossas igrejas. Independente do modelo de roupas (vestidos, saias ou calças) a atenção deve estar voltada para evitar a lascívia. Muitas mulheres não usam calças na igreja, mas em compensação utilizam vestidos ou saias que marcam completamente suas curvas e em alguns casos são tão apertados que elas ficam sem poder sentar, pois mostrariam “tudo”, ou andam o tempo todo tentando esticar o que em sua essência é mínimo. Em contrapartida, em denominações onde o uso de calças é comum, ocorre algo similar, pois algumas irmãs (sem intenção ou com ela) utilizam calças que mostram tudo o que não deveria de acordo com os padrões cristãos, na verdade são modelos de roupas que só vemos pela televisão nos chamados bailes Funks. O problema maior, a meu ver, não é o modelo, mas principio. É preciso haver modéstia e temperança. Afinal, a sensualidade, tanto para homens como para mulheres, não agrada ao Senhor! Devemos ser santos em tudo (1Ts 5.23)!
Desta forma entendemos que o padrão bíblico para o cristão se vestir segue um modelo, vejamos: deve cobrir o corpo (Gn 3.21), ser diferente para homens e mulheres (Dt 22.5;1 Co 6.10), que tenha um comprimento suficiente para não marcar as curvas do corpo (1 Tm 2.9) e que não faça o seu irmão (ã) pecar através da lascívia (Gl 5.19-23).


CONSIDERAÇÕES FINAIS

 A partir deste raciocínio o cristão deverá escolher uma roupa adequada e que glorifique ao Senhor. Devemos ainda entender que não é porque a televisão apresenta um modelo de roupa que agora todos nós devemos seguir, não esqueçam que o mundo está constantemente sendo influenciado pelas astutas ciladas do inimigo (1 Jo 5.19). É urgente que nossas igrejas mantenham uma posição firme no ensino bíblico da santificação em todas as esferas (1 Ts 5.23), afinal, liberdade não implica em libertinagem!
É através do ensino da Palavra de Deus que veremos as mudanças ocorrerem e ela condena de forma enfática a sensualidade e nós não temos o direito de nos omitirmos com um pretexto de falsa liberdade. Ao mesmo, tempo não podemos incorrer no pecado do farisaísmo, impondo regras por simplesmente acreditar que as coisas devem ser assim (Cl 2.20-23). O padrão é a Palavra dentro de seu contexto! É hora de estabelecermos princípios bíblicos e voltarmos para a santidade, pois sem ela ninguém verá ao Senhor (Hb 12.14)!
Que o Senhor nos ilumine neste propósito,

Em Cristo, Jefferson Rodrigues

Referencial Bibliográfico:

ARAÚJO, Israel. Dicionário do movimento pentecostal. 1º edição, Ed. Casa Publicadora das Assembleias de Deus- CPAD, Rio de Janeiro, 2007

GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições da Bíblia. Ed. Mundo Cristão, São Paulo,1999.

GILBERTO, Antonio et Al.Teologia Sistemática. 2º Edição, Rio de Janeiro, Casa Publicadora das Assembléias de Deus- CPAD, 2008

VINE, W.E., UNGER, Merril F. Et ali. Dicionário Vine: O significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e Novo Testamento. 1º edição, Ed. Casa Publicadora das Assembleias de Deus- CPAD, Rio de Janeiro, 2002.

WILLIAMS, J. Rodman. Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal.  Editora Vida. São Paulo, 2011. p 417-419.



 NOTAS:
[1] VINNE, 2012, p.970

[2] GILBERTO,2008, p.365

[3] Samuel Nystrom, citado por Israel de Araujo, Dicionário do movimento pentecostal, CPAD, p. 882

[4] Esdras Costa Bentho, em comentário no texto Doutrinas, usos e costumes. Disponível em: <www.teologiapentecostal.com/2007/08/doutrina-usos-e-costumes.html> <acesso em: 09/06/2014, às 13h35>

[5] Dicionário Bíblico Wycliffe, 2011, p.2003

[6] Geisler, 2010, p.135


[7] Segundo nota da Bíblia de Estudo Pentecostal, p.1802,  lascívia é sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e maus desejos a ponto de perder a vergonha e a decência.