sexta-feira, 30 de novembro de 2012

PARA QUEM ESPERAVA..."LIÇÕES DE SOBREVIVENCIA" CHEGOU!

    
Você esta disposto a fazer uma incursão através de vários “terrenos” de combate na vida cristã, bem como superar seus respectivos obstáculos para nosso crescimento espiritual? Se a sua resposta for afirmativa, então precisará de algumas LIÇÕES DE SOBREVIVENCIA, que ajude na  superação destas diversas barreiras que surgem na caminhada cristã.

Em LIÇÕES DE SOBREVIVENCIA, você irá explorar a Epístola de Tiago. Nesta obra abordaremos assuntos teológicos essenciais para o crescimento intelectual e para a firmeza espiritual do cristão, tais como:

·        Quem é o real autor da carta de Tiago, já que a Bíblia fala da existência de pelo menos 4 pessoas com este nome?

·        Existe contradição entre os escritos de Paulo e os elaborados por Tiago?

·        Jesus era filho único de Maria ou possuía outros irmãos?

·        Será que os cristãos evangélicos odeiam Maria, mãe de Jesus?

·        O cristão pode passar por dificuldades financeiras, de saúde ou familiar?

·        A prática de boas obras são essenciais para a salvação do cristão

·        Como posso conviver com pessoas que falam mal de mim...?

Assim, encha o seu cantil com a Água da Vida, calce suas botas com o Evangelho, prepare seu armamento espiritual (espada da Palavra) e guarde em seu coração todas as instruções contidas neste manual de sobrevivência que é a Carta de Tiago e vamos para o desafio!!


GRANDE LAÇAMENTO DO NOSSO LIVRO "LIÇÕES DE SOBREVIVENCIA", DIAS 13 de DEZEMBRO, NA CONVENÇÃO ESTADUAL DA ASSEMBLEIA DE DEUS E DIA 16/12(DOMINGO) NA 1ª CONGREGAÇÃO DA ASSEMBLEIA DE DEUS NO BAIRRO BUENOS AIRES. NÃO PERCAM!!




PASTORADO FEMININO? O QUE A BÍBLIA FALA SOBRE O TEMA?

 Por Jefferson Rodrigues
Mulheres pastoras? Serão novos tempos na Assembleia de Deus? Sem dúvidas não vejo pergunta mais adequada do que esta para a recente notícia da ordenação à pastora da ex Senadora e ministra do meio ambiente Marina Silva (CLIQUE E VEJA A NOTÍCIA)! Minha surpresa se dá principalmente em razão do extraordinário fato acontecer dentro de uma denominação enraizada em suas próprias tradições e costumes como é o caso da AD. Mas não poderia concluir sem deixar a provocação: é Bíblico o ministério pastoral feminino?

Mesmo diante dos diversos pontos contrários a minha posição (sei que existirão muitos), não consigo visualizar numa análise clara a luz da Palavra de Deus a possibilidade de uma mulher exercer a função pastoral. Falo não com um olhar machista como muitos (as) já estão me taxando, mas falo do ponto de vista Bíblico. NÃO HÁ qualquer referência ao papel pastoral feminino na Palavra. Este fato de modo algum desmerece a importância da mulher, especialmente no ministério de Jesus, pois elas foram presentes em toda a sua trajetória na Terra, em sua vida (Lucas 1. 26; João 8.10), morte (João 19.25) e ressurreição, inclusive tendo Ele primeiramente se manifestado a uma mulher, no caso Maria Madalena, após sua ressurreição (Mateus 28.1).
Com isto entendemos que realmente o Mestre Jesus valorizou sobremaneira o papel feminino, contudo, em momento algum concedeu o papel de liderança da Igreja a mulher, como fica claro em todo livro de Atos (Atos 15.7), ou ainda através  da afirmação do próprio apostolo Paulo, que diz: “Reconhecendo a graça que me fora concedida, Tiago, Pedro e João, tidos como colunas, estenderam a mão direita a mim e a Barnabé em sinal de comunhão[...]”(Gálatas 2.9)
Sei que há inúmeras idéias favoráveis a ordenação feminina, contudo, para validar tais posições torna-se necessário um enorme malabarismo cultural, e uma exegese extravagante aos textos neotestamentários. Não quero com isto, negar que o fator cultural e temporal deve ser observado. Acredito que sim! Antes porém, creio que se Deus não concedeu tal posição a mulher, nem deixou em sua Palavra subsidio para tal, nós não deveríamos forçar uma situação contraria.
Em outra oportunidade, falaremos mais sobre o tema. Amém?
Em Cristo,
 Jefferson Rodrigues

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

10 RAZÕES PARA A PREGAÇÃO DA PALAVRA SER O CENTRO DOS NOSSOS CULTOS

 Por Renato Vargens
O reformador francês João Calvino via a pregação do evangelho como o centro da vida e obra da igreja. Ele cria que a pregação era central na igreja porque ela era o modo de Deus salvar o Seu povo, até o ponto dele se considerar também um ouvinte: "Quando eu subo ao púlpito não é para ensinar os outros somente. Eu não me retiro aparte, visto que eu devo ser um estudante, e a Palavra que procede da minha boca deve servir para mim assim como para você, ou ela será o pior para mim. ", dizia ele.

Para Calvino a pregação da Palavra era um meio de graça para o povo de Deus - “Quando nos reunimos em nome de Deus”, ele dizia, “não é para ouvir meros cânticos" (diferentemente da nossa geração que valoriza extravagantemente o momento de louvor). Para Calvino, os que desenvolviam tais práticas se alimentavam exclusivamente de vento. Além disso, Calvino cria que a pregação deveria ser “sem exibição”, para que o povo de Deus pudesse reconhecer nela a Palavra de Deus e para que o próprio Deus, e não o pregador pudesse ser honrado e obedecido.

A luz deste background gostaria de trazer 10 razões porque a pregação das Escrituras deve ocupar o centro do nosso culto:

1- Cristo é exaltado.  As Escrituras quando pregadas exaltam o nome do Senhor. É impossível expor a Bíblia sem que o nome do Eterno seja glorificado.

2- O homem é humilhado. A Exposição das Escrituras aponta para o estado de miserabilidade do homem. A pregação da Bíblia revela quem somos, nossas incongruências, idiossincrasias e pecaminosidade, revelando-nos que fora de Cristo todos estão mortos em seus delitos e pecados.

3- Somos reanimados no Senhor. As Escrituras quando  pregadas trazem sobre a finitude humana, o poder infinito de um Deus Soberano proporcionando com isso o reascendimento da chama da esperança.

4- Nossa psiquê é envolvida por graça. A Palavra de Deus quando pregada traz remédio para a alma cansada, refrigério para o abatido, alento para o desesperançoso.

5- A Igreja é edificada. Quando a Bíblia é proclamada nossas igrejas são edificadas. A exposição das Escrituras, ao contrário dos movimentos vazios contemporâneos, fazem com que o povo de Cristo cresça no conhecimento do Senhor.

6- Somos protegidos dos erros doutrinários. Calvino costumava dizer que as Escrituras Sagradas é o escudo que nos protege do erro. A Bíblia quando pregada nos traz orientações importantíssimas que se aplicadas em nosso cotidiano nos protegem das heresias e distorções teológicas propagadas pelos falsos profetas.

7- Nos tornamos pessoas mais comprometidas com Cristo. As Escrituras quando pregadas nos desafiam a viver como Cristo viveu. A Bíblia quando proclamada nos leva a desejarmos viver a vida cristã de forma santa, pura e abnegada.

8- Vivemos para a glória de Deus. A Bíblia quando pregada leva-nos a querer viver exclusivamente para a glória de Deus. 

9- Ansiamos pela volta do nosso Redentor. As Escrituras quando proclamadas nos levam a ima santa ansiedade pelo glorioso dia em que o Rei dos reis e Senhor dos Senhores voltará para  a sua igreja.

10- Somos reavivados. A Bíblia quando pregada reaviva nossa alma, aquece os corações, desperta-nos para oração, desafia-nos a intercessão enchendo nossos corações com o santo desejo de estar continuamente em sua santa presença.

Pense nisso!

Renato Vargens-direto do blog renatovargens.blogspot.com

domingo, 11 de novembro de 2012

EU NÃO SEI CANTAR, E VOCÊ?

Por Jefferson Rodrigues
Sempre me encanta ouvir uma bela voz, afinada, dentro do compasso musical. Acredito verdadeiramente que é um precioso talento natural que Deus concede a algumas pessoas. Com base nesta afirmação, eu tenho completa certeza de que EU NÃO SEI CANTAR! Sou um completo desastre na hora de entoar alguma canção, especialmente, quando sou “obrigado” (pela falta de “voluntários”) a entoar os hinos da Harpa Cristã, hinário adotado pelas Assembléias de Deus.
É neste momento que muitos começam a criticar de forma velada ou escancarada a minha desafinada forma de cantar. Mas me pergunto: O que o Senhor acha da minha afinação, daquilo que oferto a Ele naquele momento? Como afirmei no início, eu verdadeiramente não sei cantar, mas pela graça de Deus sei louvar e principalmente, EU SEI ADORAR AO NOSSO DEUS!! Mas qual a diferença entre cantar, louvar e adorar? Vejamos então:

Quando falamos em cantar, me refiro ao conjunto de notas, harmonia, melodia e tudo que integra uma composição musical. Cantar significar expressar através da voz todo este conjunto de qualidades, que denotam uma forte capacidade artística e intelectual, natural em alguns seres humanos e adquirida em outros através do esforço e do estudo da ARTE MUSICAL. Este atributo não é exclusividade daqueles que servem ao Senhor, até mesmo pessoas que vivem no “mundo” podem e cantam muito bem!
Entendido o que é cantar, vamos entender o que é louvar. Em primeiro lugar deixo claro que louvar significar bendizer alguém, não necessariamente ao Deus Criador. Podemos louvar alguém pela suas qualidades pessoais, exaltando, por exemplo, sua honestidade, fortaleza, riqueza ou pobreza. Neste sentido, quando louvamos ao Nosso Deus estamos, estamos falando de seus atributos maravilhosos e isto não requer técnica vocal, estudo sobre música e tudo mais. Para louvar ao Senhor é necessário apenas saber que Ele é digno de todo louvor, vejamos o Salmo 100: “[...] louvai-o, e bendizei o seu nome. Porque o Senhor é bom, e eterna a sua misericórdia; e a sua verdade dura de geração em geração.” (Salmo 100.4b, 5). Por isto meu querido irmão sinta-se motivado a louvar ao Senhor, mesmo que alguém o desmotive, falando que sua voz não é das melhores, lembre-se que a Palavra de Deus nos diz que TUDO E TODOS DEVEM LOUVAR AO SENHOR (confiram o Salmo 148)
Por fim apresento a adoração. Adoração refere-se não a uma bela melodia entoada, ou a meras palavras de exaltação, ela se dirige a um estado de espírito em que o ser humano aproxima-se de Seu Criador através de todo o seu ser, inclusive de seus lábios. Por este motivo o Senhor reprovou o povo de Israel, porque eles louvavam ao Senhor com a boca mais seu coração (adoração) estava longe do Criador (Isaías 29.13). O próprio Jesus afirmou “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.”(João 4.23). Adoração envolve todo o nosso ser, envolve espírito, alma e corpo. Todos os nossos sentidos devem se voltar para exaltação do Senhor, é um misto de louvor (lábios/corpo), sentimento (alma) e contemplação do futuro, a verdadeira esperança do que há de vir, do reencontro com o Pai (espírito).
Adoração não é apenas sentimentos, mas requer um culto racional (Romanos 12.1), nosso agir com entendimento, para que através de nós nosso Deus seja glorificado. Podemos afirmar que envolve ainda comportamento, a nossa maneira de viver, afinal as nossas boas obras levam aos homens a Glorificar nosso Pai que estás nos céus (Mateus 5.16).
Meu querido (a) se você é como eu, desprovido (a) de talento natural para entoar uma bela canção, não se preocupe com isto, nem se sinta envergonhado (a), pois o Deus que te formou conhece perfeitamente a sua voz e o desejo de seu coração (Salmo 139). Lembre-se de uma coisa existem muitos cantores seculares que possuem uma voz esplendida e encantam uma grande multidão. Contudo, mesmo diante de tão grande perfeição musical, o Senhor não atenta para a voz de tais pessoas. E o pior, existem muitos “Levitas” que estão “levitando” em seu próprio ego e por isso, não conseguem mais adorar ao Senhor e apenas cantam com suas belas vozes, mas não são recebidas como verdadeira adoração e perfeito louvor pelo Pai Celeste. Em contrapartida, o que o Divino criador espera de nós é nosso sincero louvor e a nossa adoração em espírito e em verdade (João 4.24).
Lembre-se disto, não importa sua afinação, mas o que importa é a sua disposição de se entregar ao Senhor. Agora, se você pretende seguir carreira musical, mesmo que seja um adorador genuíno, não se esqueça de se aperfeiçoar e se dedicar, pois com certeza você irá melhorar bastante! Fica a dica!

Adorando alegremente a Cristo,
Jefferson Rodrigues

sábado, 27 de outubro de 2012

MALDIÇÃO HEREDITÁRIA? E AGORA?


 Por Jefferson Rodrigues

Texto base: “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai levará a iniqüidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele” (Ezequiel 18.20)
Antes de começar a falar sobre o ponto de partida do nosso texto (maldição hereditária), gostaria que o nobre leitor fizesse alguns questionamentos sérios: Vivemos ainda debaixo dos rudimentos da Lei? Somos obrigados a seguir determinado ritual para que possamos ser abençoados por Deus? Ou fazemos de tudo para podermos estabelecer simbologias àquilo que não necessita de ritual, ou seja, a nossa fé (Hebreus 11.1)?
Amados irmãos gostaria de convidá-los a fazerem uma pequena analise sobre o que a Bíblia Sagrada nos diz a respeito da Lei para nossa presente era:
1.   A Lei era sombra das coisas que se cumpririam em Cristo: Toda a representação de rituais de purificações, de restrições alimentares ou de todas as demais ações ordenadas por Deus e praticadas por todo judeu piedoso cumpriu-se na vinda de nosso Senhor de Jesus Cristo, assim nos garante a Palavra de Deus: “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.”(Colossences 2.16,17)

2.   A lei já não opera: Apesar de termos a convicção de que os princípios universais da lei de Deus não se extinguiram e que ainda operam em nossos corações, tais como não praticar a idolatria, não matar, roubar, cobiçar as coisas alheias, adulterar, possuir um dia de descanso semanal, entre outros. Temos ainda maior convicção de que não nos regemos mais pela Lei, pois o próprio Jesus nos disse: “A lei e os profetas duraram até João” (Lucas 16.16 a). E Paulo nos diz que: “Assim, a Lei foi o nosso tutor até Cristo, para que fôssemos justificados pela fé. Agora, porém, tendo chegado à fé, já não estamos mais sob o controle do tutor” (Gálatas 3.24,25). Portanto, não precisamos mais deste guia (Lei), pois ela foi cumprida em Cristo, por isso Jesus nos afirmou que não veio para destruir a Lei, antes o Mestre cumpriu TODA A LEI (Mateus 5.17)! Mas se você deseja realmente viver pela Lei Paulo nos dá um ultimato, que assim nos orienta: “Vocês, que procuram ser justificados pela Lei, separaram-se de Cristo; caíram da graça” (Gálatas 5.4)

Mas então o que isto tem em comum com o tema deste artigo?
Caros irmãos, infelizmente os adeptos desta doutrina que prega a existência de maldições que passam de geração em geração parecem que ainda vivem debaixo da Lei, vejam, por exemplo, o que uma grande expoente desta doutrina afirma em seu Livro. Assim orienta Rebeca Brown em seu livro Maldições não quebradas: “Maldições podem vir pelo tocar em coisas impuras e profanas, ou pelo simples envolvimento com tais coisas”. Como assim? Então ainda vivemos sob os rudimentos da Lei? Como eu poderia ter convicção de que algo é ou não dedicado aos ídolos? Por acaso estamos submissos a vontade do diabo ou estamos debaixo da poderosa mão de Deus? Tal afirmação da autora nos reporta apenas a necessidade de práticas judaizantes que impregnam as igrejas atuais, cobertas por um modismo sem igual. Vemos o toque do Shofar, Candelabros, Arcas da aliança, votos descabidos e muitos outros ritos que não se enquadram na Graça de Deus, mas que podem causar um forte impacto visual naqueles que estão presentes em tais reuniões.
Outro ponto herético de tais movimentos é atribuir “honra” excessiva as ações do diabo na vida das pessoas, supervalorizar as palavras humanas, e conseqüentemente diminuir a soberania do Senhor no controle do Universo. Sim diminuir o poder do Senhor! Pois nada, absolutamente NADA nesta vida acontece se não for permissão do Senhor e se o diabo ou minhas palavras tem tanto poder de nada adiantou o sacrifício na Cruz do calvário!
Outro aspecto é o uso de textos verotestamentários para justificar a existência de maldições que passam de geração em geração. Especialmente os textos de Êxodo 20.5 e 34.7. Tais textos fazem alusão as conseqüências na vida DO POVO DE ISRAEL (gerações), não se tratava de um “praga” rogada por alguém, mas é evidente a explicação dada pelo próprio Senhor a nação. Israel deveria ser fiel e não se tornar idólatra, se procedessem contrario a ordem do Senhor sentiria as conseqüências no meio do seu povo! Em uma análise mais apurada de vários textos poderemos ver claramente que não se trata de uma atribuição de culpa pessoal aos meus filhos, mas sim de uma conseqüência natural de convivência social. Afinal, se eu ensinar meus filhos a serem idólatras eles muito provavelmente seguirão por tais caminhos e conseqüentemente estarão longe da presença de Deus e então sentirão tais conseqüências em suas vidas.
Para que possamos ter maior percepção didática sobre o tema, gostaria de convidá-los a entender melhor o que Bíblia nos diz sobre maldição, vejamos:
·        Todos estão debaixo da maldição
Calma, calma! Ao afirmar que todos estão debaixo de maldição estou apenas trazendo à mente dos leitores a idéia geral que a Palavra de Deus nos traz sobre o distanciamento do homem da presença Senhor. Desde o tempo mais remoto da humanidade, ainda no Éden o Senhor tem apresentado a humanidade o caminho para sermos abençoados, ou seja, o caminho da obediência (Genesis 2.16,17)! Infelizmente através de Adão todos nos fizemos pecadores (Romanos 5.12) e por conseguinte nos afastamos da gloriosa presença de Deus (Romanos 3.10). Longe da presença do Senhor toda a humanidade torna-se AMALDIÇOADA, torna-se distante da fonte primordial de benção, o Senhor nosso Deus! Podemos então compreender que a fonte real de maldições sobre a vida do ser humano trata-se do   PECADO, sim do pecado!
Por isso podemos fazer coro com Paulo ao escrever “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3.23). Quer maldição maior do que esta? Sem a glória de Deus estamos debaixo de todo tipo de maldição, ou de desgraças, afinal isto não é “maldade do Senhor”, é a penas o peso de sua justiça! Em todo instante somos induzidos aos caminhos de benção, ou seja, debaixo da vontade do Pai. Mas insistentemente a humanidade segue por caminhos diversos e então enfrentam as conseqüências de seus pecados. Lembremos que o Senhor está sempre pronto para nos alertar sobre o caminho que devemos seguir afinal o Pai celestial sempre usou seus profetas e sua Palavra para advertir o caminho pelo qual deveríamos seguir (Amós 3.7)
Diante de tudo que foi exposto podemos dizer que a humanidade caída encontra-se sobre a maldição do pecado, que destina-nos a morte eterna. Porém, este não é o plano do Senhor para sua vida! Tiago nos diz que toda boa dádiva e todo dom perfeito, provém do Senhor (Tiago 1.17). O Senhor não tem por desejo trazer mal sobre a humanidade, a vontade de Deus é que o Homem caído se volte para Ele e assim encontre misericórdia (Isaías 55.7, Atos 17.30), vejamos ainda o que nos diz o profeta Ezequiel: “Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que razão morrereis, ó casa de Israel?” (Ezequiel 33.11). O Senhor tem como desejo que todos possamos chegar ao pleno conhecimento dEle e sejamos livre de toda maldição, ou seja, da ação do pecado em nossa vidas, assim nos diz Paulo: “Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam;”(Atos 17.30). Este é o anuncio de Deus para nossas vidas, que sejamos libertos do pecado!
·        Fomos libertos de toda maldição!
Já deixamos claro aos nobres leitores que todos estávamos debaixo da maldição do pecado e, portanto SEPARADOS de Deus (Isaias 59.1,2). Contudo, fomos reconciliados com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos afirma: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus cristo, e nos deu o ministério da reconciliação;”(2 Coríntios 5.17,18). Podemos entender que somos novas pessoas, com novas oportunidades diante de Deus e que o passado já não importa mais para Deus. Não importa o que fizeram meus pais, nada disso terá a menor importância para o Senhor, pois agora vivo debaixo da graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que através do seu sacrifício na Cruz me purificou de todo pecado (1 João 1:7 ) e ainda rasgou a minha  dívida (pecado) e expôs na cruz do calvário (Colossences 2.14). Pedro afirma que este mesmo Senhor nos comprou por um alto preço e nos resgatou da maneira de viver de nossos pais, ou seja, nada que nossos pais fizeram veio sobre nós após sermos resgatados pelo sague de Jesus, assim nos diz a Palavra: “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, Mas com o precioso sangue de Cristo [...]” (1 Pedro 1.18, 19 a).
Fomos libertos das acusações que haviam contra nossos pais, contra nós mesmos, apenas precisamos valorizar a Graça que de graça foi derramada sobre nossas vidas! A grande dificuldade é que as pessoas que crêem em maldição hereditária, fazem grandes distorções da graça de Deus, e colocam o homem como centro de tudo, pois se utilizam de mecanismos extra-Bíblicos como capazes  de “libertar” as pessoas. Meus irmãos, que isto não permeie vossos corações. Jesus nos libertou na Cruz, por isso ele mesmo nos diz que “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8.36). Não há espaços para rituais de purificação, para paranóia espiritual de que demônios irão nos perseguir, SOMOS LIBERTOS! A recomendação que recebemos é “mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1 João 1.7), se assim procedermos, nada deveremos temer!
É claro que o inimigo de nossas almas anda a espreita, buscando a quem possa tragar (1Pedro 5.8), mas a recomendação é simples, “Não deis lugar ao diabo” (Efésios 4.27). O texto de Efésios 4 nos dá excelentes dicas de como não dar lugar ao diabo. Entendemos que devemos ser vigilantes não com o mundo que não podemos controlar (espiritual), mas sim com a nossas responsabilidades como cristãos, cuidando uns dos outros (v.25), não sendo caluniadores (v.25), não deixando a irá dominar nossas mentes (v. 26), não roubando (v.28), não dando mal testemunho (v.29), por fim, evitando sentimentos pecaminosos como cólera, amargura, blasfêmias e malícia (v.31). Esta é a solução para que nossa vida seja repleta de bençãos espirituais. Paulo nunca nos apresentou rituais judaizantes ou palavras mágicas como “TA AMARRADO” ou ordem do tipo “DIABO PEGA AS SUAS MALAS...”, o segredo é simples : Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tiago 4.7). Lembremos disso onde há luz, as trevas se dissipam, onde há o Espírito do Senhor , ali haverá liberdade (2 Coríntios 3.17).
Para finalizar concluo reafirmando que NÃO EXISTE MALDIÇÃO HEREDITÁRIA. A maldição que existe é o pecado que permeia a raça humana, mas contra isto a solução é JESUS! Lembre-se disto e se firme na Palavra, que nos garante: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Romanos 8.1). Vivemos segundo a graça do Senhor e não mais estamos debaixo de maldição, pois “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós” (Gálatas 3.13 a) e agora podemos cantar como Paulo “Se Deus é por nós quem será contra nós?” (Romanos 8.31). Tenhamos a certeza que “maior é o que está em nós (Jesus) do que aquele que opera no mundo (diabo e suas influencias)” (1 João 4.4), não precisamos mais viver acorrentados pelo medo,mas convictos de que o Senhor Jesus nos garante a vitória sobre o mundo!
Que o Senhor nos ajude a estarmos firmes nas promessas de Deus e não sermos levados por todo vento de doutrina que acabam nos afastado da Palavra de Deus!


Liberto por Cristo,

Jefferson Rodrigues