sábado, 27 de outubro de 2012

MALDIÇÃO HEREDITÁRIA? E AGORA?


 Por Jefferson Rodrigues

Texto base: “A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai levará a iniqüidade do filho. A justiça do justo ficará sobre ele e a impiedade do ímpio cairá sobre ele” (Ezequiel 18.20)
Antes de começar a falar sobre o ponto de partida do nosso texto (maldição hereditária), gostaria que o nobre leitor fizesse alguns questionamentos sérios: Vivemos ainda debaixo dos rudimentos da Lei? Somos obrigados a seguir determinado ritual para que possamos ser abençoados por Deus? Ou fazemos de tudo para podermos estabelecer simbologias àquilo que não necessita de ritual, ou seja, a nossa fé (Hebreus 11.1)?
Amados irmãos gostaria de convidá-los a fazerem uma pequena analise sobre o que a Bíblia Sagrada nos diz a respeito da Lei para nossa presente era:
1.   A Lei era sombra das coisas que se cumpririam em Cristo: Toda a representação de rituais de purificações, de restrições alimentares ou de todas as demais ações ordenadas por Deus e praticadas por todo judeu piedoso cumpriu-se na vinda de nosso Senhor de Jesus Cristo, assim nos garante a Palavra de Deus: “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.”(Colossences 2.16,17)

2.   A lei já não opera: Apesar de termos a convicção de que os princípios universais da lei de Deus não se extinguiram e que ainda operam em nossos corações, tais como não praticar a idolatria, não matar, roubar, cobiçar as coisas alheias, adulterar, possuir um dia de descanso semanal, entre outros. Temos ainda maior convicção de que não nos regemos mais pela Lei, pois o próprio Jesus nos disse: “A lei e os profetas duraram até João” (Lucas 16.16 a). E Paulo nos diz que: “Assim, a Lei foi o nosso tutor até Cristo, para que fôssemos justificados pela fé. Agora, porém, tendo chegado à fé, já não estamos mais sob o controle do tutor” (Gálatas 3.24,25). Portanto, não precisamos mais deste guia (Lei), pois ela foi cumprida em Cristo, por isso Jesus nos afirmou que não veio para destruir a Lei, antes o Mestre cumpriu TODA A LEI (Mateus 5.17)! Mas se você deseja realmente viver pela Lei Paulo nos dá um ultimato, que assim nos orienta: “Vocês, que procuram ser justificados pela Lei, separaram-se de Cristo; caíram da graça” (Gálatas 5.4)

Mas então o que isto tem em comum com o tema deste artigo?
Caros irmãos, infelizmente os adeptos desta doutrina que prega a existência de maldições que passam de geração em geração parecem que ainda vivem debaixo da Lei, vejam, por exemplo, o que uma grande expoente desta doutrina afirma em seu Livro. Assim orienta Rebeca Brown em seu livro Maldições não quebradas: “Maldições podem vir pelo tocar em coisas impuras e profanas, ou pelo simples envolvimento com tais coisas”. Como assim? Então ainda vivemos sob os rudimentos da Lei? Como eu poderia ter convicção de que algo é ou não dedicado aos ídolos? Por acaso estamos submissos a vontade do diabo ou estamos debaixo da poderosa mão de Deus? Tal afirmação da autora nos reporta apenas a necessidade de práticas judaizantes que impregnam as igrejas atuais, cobertas por um modismo sem igual. Vemos o toque do Shofar, Candelabros, Arcas da aliança, votos descabidos e muitos outros ritos que não se enquadram na Graça de Deus, mas que podem causar um forte impacto visual naqueles que estão presentes em tais reuniões.
Outro ponto herético de tais movimentos é atribuir “honra” excessiva as ações do diabo na vida das pessoas, supervalorizar as palavras humanas, e conseqüentemente diminuir a soberania do Senhor no controle do Universo. Sim diminuir o poder do Senhor! Pois nada, absolutamente NADA nesta vida acontece se não for permissão do Senhor e se o diabo ou minhas palavras tem tanto poder de nada adiantou o sacrifício na Cruz do calvário!
Outro aspecto é o uso de textos verotestamentários para justificar a existência de maldições que passam de geração em geração. Especialmente os textos de Êxodo 20.5 e 34.7. Tais textos fazem alusão as conseqüências na vida DO POVO DE ISRAEL (gerações), não se tratava de um “praga” rogada por alguém, mas é evidente a explicação dada pelo próprio Senhor a nação. Israel deveria ser fiel e não se tornar idólatra, se procedessem contrario a ordem do Senhor sentiria as conseqüências no meio do seu povo! Em uma análise mais apurada de vários textos poderemos ver claramente que não se trata de uma atribuição de culpa pessoal aos meus filhos, mas sim de uma conseqüência natural de convivência social. Afinal, se eu ensinar meus filhos a serem idólatras eles muito provavelmente seguirão por tais caminhos e conseqüentemente estarão longe da presença de Deus e então sentirão tais conseqüências em suas vidas.
Para que possamos ter maior percepção didática sobre o tema, gostaria de convidá-los a entender melhor o que Bíblia nos diz sobre maldição, vejamos:
·        Todos estão debaixo da maldição
Calma, calma! Ao afirmar que todos estão debaixo de maldição estou apenas trazendo à mente dos leitores a idéia geral que a Palavra de Deus nos traz sobre o distanciamento do homem da presença Senhor. Desde o tempo mais remoto da humanidade, ainda no Éden o Senhor tem apresentado a humanidade o caminho para sermos abençoados, ou seja, o caminho da obediência (Genesis 2.16,17)! Infelizmente através de Adão todos nos fizemos pecadores (Romanos 5.12) e por conseguinte nos afastamos da gloriosa presença de Deus (Romanos 3.10). Longe da presença do Senhor toda a humanidade torna-se AMALDIÇOADA, torna-se distante da fonte primordial de benção, o Senhor nosso Deus! Podemos então compreender que a fonte real de maldições sobre a vida do ser humano trata-se do   PECADO, sim do pecado!
Por isso podemos fazer coro com Paulo ao escrever “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3.23). Quer maldição maior do que esta? Sem a glória de Deus estamos debaixo de todo tipo de maldição, ou de desgraças, afinal isto não é “maldade do Senhor”, é a penas o peso de sua justiça! Em todo instante somos induzidos aos caminhos de benção, ou seja, debaixo da vontade do Pai. Mas insistentemente a humanidade segue por caminhos diversos e então enfrentam as conseqüências de seus pecados. Lembremos que o Senhor está sempre pronto para nos alertar sobre o caminho que devemos seguir afinal o Pai celestial sempre usou seus profetas e sua Palavra para advertir o caminho pelo qual deveríamos seguir (Amós 3.7)
Diante de tudo que foi exposto podemos dizer que a humanidade caída encontra-se sobre a maldição do pecado, que destina-nos a morte eterna. Porém, este não é o plano do Senhor para sua vida! Tiago nos diz que toda boa dádiva e todo dom perfeito, provém do Senhor (Tiago 1.17). O Senhor não tem por desejo trazer mal sobre a humanidade, a vontade de Deus é que o Homem caído se volte para Ele e assim encontre misericórdia (Isaías 55.7, Atos 17.30), vejamos ainda o que nos diz o profeta Ezequiel: “Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que razão morrereis, ó casa de Israel?” (Ezequiel 33.11). O Senhor tem como desejo que todos possamos chegar ao pleno conhecimento dEle e sejamos livre de toda maldição, ou seja, da ação do pecado em nossa vidas, assim nos diz Paulo: “Mas Deus, não tendo em conta os tempos da ignorância, anuncia agora a todos os homens, e em todo o lugar, que se arrependam;”(Atos 17.30). Este é o anuncio de Deus para nossas vidas, que sejamos libertos do pecado!
·        Fomos libertos de toda maldição!
Já deixamos claro aos nobres leitores que todos estávamos debaixo da maldição do pecado e, portanto SEPARADOS de Deus (Isaias 59.1,2). Contudo, fomos reconciliados com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos afirma: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus cristo, e nos deu o ministério da reconciliação;”(2 Coríntios 5.17,18). Podemos entender que somos novas pessoas, com novas oportunidades diante de Deus e que o passado já não importa mais para Deus. Não importa o que fizeram meus pais, nada disso terá a menor importância para o Senhor, pois agora vivo debaixo da graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que através do seu sacrifício na Cruz me purificou de todo pecado (1 João 1:7 ) e ainda rasgou a minha  dívida (pecado) e expôs na cruz do calvário (Colossences 2.14). Pedro afirma que este mesmo Senhor nos comprou por um alto preço e nos resgatou da maneira de viver de nossos pais, ou seja, nada que nossos pais fizeram veio sobre nós após sermos resgatados pelo sague de Jesus, assim nos diz a Palavra: “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, Mas com o precioso sangue de Cristo [...]” (1 Pedro 1.18, 19 a).
Fomos libertos das acusações que haviam contra nossos pais, contra nós mesmos, apenas precisamos valorizar a Graça que de graça foi derramada sobre nossas vidas! A grande dificuldade é que as pessoas que crêem em maldição hereditária, fazem grandes distorções da graça de Deus, e colocam o homem como centro de tudo, pois se utilizam de mecanismos extra-Bíblicos como capazes  de “libertar” as pessoas. Meus irmãos, que isto não permeie vossos corações. Jesus nos libertou na Cruz, por isso ele mesmo nos diz que “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8.36). Não há espaços para rituais de purificação, para paranóia espiritual de que demônios irão nos perseguir, SOMOS LIBERTOS! A recomendação que recebemos é “mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado” (1 João 1.7), se assim procedermos, nada deveremos temer!
É claro que o inimigo de nossas almas anda a espreita, buscando a quem possa tragar (1Pedro 5.8), mas a recomendação é simples, “Não deis lugar ao diabo” (Efésios 4.27). O texto de Efésios 4 nos dá excelentes dicas de como não dar lugar ao diabo. Entendemos que devemos ser vigilantes não com o mundo que não podemos controlar (espiritual), mas sim com a nossas responsabilidades como cristãos, cuidando uns dos outros (v.25), não sendo caluniadores (v.25), não deixando a irá dominar nossas mentes (v. 26), não roubando (v.28), não dando mal testemunho (v.29), por fim, evitando sentimentos pecaminosos como cólera, amargura, blasfêmias e malícia (v.31). Esta é a solução para que nossa vida seja repleta de bençãos espirituais. Paulo nunca nos apresentou rituais judaizantes ou palavras mágicas como “TA AMARRADO” ou ordem do tipo “DIABO PEGA AS SUAS MALAS...”, o segredo é simples : Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tiago 4.7). Lembremos disso onde há luz, as trevas se dissipam, onde há o Espírito do Senhor , ali haverá liberdade (2 Coríntios 3.17).
Para finalizar concluo reafirmando que NÃO EXISTE MALDIÇÃO HEREDITÁRIA. A maldição que existe é o pecado que permeia a raça humana, mas contra isto a solução é JESUS! Lembre-se disto e se firme na Palavra, que nos garante: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito” (Romanos 8.1). Vivemos segundo a graça do Senhor e não mais estamos debaixo de maldição, pois “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós” (Gálatas 3.13 a) e agora podemos cantar como Paulo “Se Deus é por nós quem será contra nós?” (Romanos 8.31). Tenhamos a certeza que “maior é o que está em nós (Jesus) do que aquele que opera no mundo (diabo e suas influencias)” (1 João 4.4), não precisamos mais viver acorrentados pelo medo,mas convictos de que o Senhor Jesus nos garante a vitória sobre o mundo!
Que o Senhor nos ajude a estarmos firmes nas promessas de Deus e não sermos levados por todo vento de doutrina que acabam nos afastado da Palavra de Deus!


Liberto por Cristo,

Jefferson Rodrigues



terça-feira, 23 de outubro de 2012

JESUS USAVA ROUPAS ESPECIAIS PARA PREGAR?

Por Jefferson Rodrigues

Texto base: “Ora, o que o traía, tinha-lhes dado um sinal, dizendo: Aquele que eu beijar, esse é; prendei-o, e levai-o com segurança”(Mc 14:44).

Acredito que todos os leitores já viram roupas usadas por juízes em filmes de época. Nesta vestimenta ficava evidenciada a diferença entre os operadores do direito e pessoas comuns através de uma túnica (toga) preta e cabelos cobertos por uma peruca de cor branca. São símbolos de poder, onde é diferenciado de maneira enfática ELES E NÓS.
Na tradição cristã, buscamos criar símbolos que deixem clara a diferença entre ELES e NÓS. Em grande parte devemos esta diferenciação ao culto romano, onde os padres necessitavam se distanciar cada vez mais do povo. Ao utilizaram a nomenclatura de “sacerdotes” precisavam de vestes pomposas que os tornassem ESPECIAIS, em relação ao povo “comum”. Junto com este simbolismo, o próprio culto tornou-se uma espécie de sacrifício verotestamentário. A missa era o ritual onde Cristo seria ofertado todas as vezes que eram ministrados o pão (hóstia) e o vinho, ritual sacrifical ofertado apenas pelo sacerdote, que teria poderes “ESPECIAIS” neste cenário místico religioso. Para a realização deste “sacrifício” precisariam de um “altar” para que fossem celebrados tais rituais. Este lugar tornou-se quase intocável pelas pessoas “comuns” e os púlpitos de tais igrejas tornaram-se locais místicos (um altar à semelhança do Antigo Testamento), onde somente pessoas “especiais” poderiam freqüentar.
Com a evolução advinda da Reforma Protestante, continuamos a estabelecer a diferenciação entre ELES e NÓS. Agora com o uso de roupas que diferenciava os clérigos dos “leigos”. Tais roupas evoluíram e chegaram a nossos dias aos tão aclamados ternos e gravatas. Agora qual a importância de tal diferenciação para o culto de adoração a Deus? Nenhuma! Não existe base bíblica para tais diferenciações entre ELES e NÓS. Ainda que possamos alegar uma ordem no culto, mas isto não tem base bíblica de ser. Não passa de formalismo e que servem muito mais para afastar do que para aproximar o povo daqueles que deveriam pastorear o rebanho do Senhor!
Jesus nos deu o maior exemplo, pois quando vemos em nosso texto base, a necessidade de um sinal (um beijo) para que os perseguidores de Jesus o reconhecessem, implica diretamente que o Mestre era em sua maneira de vestir semelhante aos demais discípulos. Lembremos que o apostolo Pedro foi identificado durante o julgamento de Cristo por seu modo de vestir e falar (Mateus 26.71-75), mostrando que o Rei dos reis não se mostrava diferente daqueles que o seguiam. Jesus não usava roupas especiais, como os sacerdotes no templo, Ele não se comportava como o Deus que realmente era, antes se misturava com o povo comum. Participava de casamentos (João 2), comia em banquetes (Marcos 2), misturava-se em meio a multidão (Marcos 14.44). Jesus não precisava impor sua autoridade através de rituais ou de “roupas especiais”, Ele era respeitado pelo seu testemunho, pela sua autoridade ao falar sobre o reino de Deus, pois após suas palavras muitos “maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas”(Marcos 1.22).
A nossa diferença deve ser visível não apenas no nosso exterior, através de usos e costumes que permeia o farisaísmo, mas acima de tudo essa diferença deve nascer no interior, através de um homem regenerado e restaurado pelo Espírito Santo de Deus. Aquele que nasceu do Espírito Santo, não se conformará com este mundo (Romanos 12.1,2) e com seus padrões distorcidos, contudo, não precisará comporta-se como um ser EXTRATERRESTRE. Precisamos sim ser diferentes em nossa conduta, em nossa maneira de vestir (não usando de sensualidade [Gl 5.19]), mas isso não implica em sermos estranhos, ou precisamos usar de recursos autoritários para demonstrar a diferença entre NÓS e ELES!
Concordo que em momentos solenes precisamos agir de forma solene. Concordo ainda que costumes saudáveis possam ser mantidos pelas Igrejas. Eu mesmo faço uso de roupas como ternos e gravatas [minha esposa gosta quando me visto assim]! Mas o que não aceito é que tais costumes excedam o amor ao ser humano, ou que façamos diferenciação entre aqueles que podem falar do amor de Deus (por estar vestido “a caráter”) e aqueles que são impedidos (por não estarem de acordo com a “moda” da igreja). Lembremos das sábias palavras de uma irmã que me disse: “Podemos até usar saias [gravatas e ternos], mas o que não podemos fazer é por tais trajes em nossos corações!”. Sábias Palavras de uma sábia pessoa!
Repito, costumes saudáveis podem e devem ser mantidos, contudo que possamos a cada dia aprender com o Mestre que nos diz: “Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício.(Mateus 9.13 a). Que o Senhor limpe nossos olhos e corações a cada dia mais!


Liberto por Cristo,

Jefferson Rodrigues

PARTICIPEM DESTE GRANDE EVENTO DE JOVENS E ADOLESCENTES!!


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

EXTRA, EXTRA! O FIM DO MUNDO EM TERESINA É HOJE, AS 16:00h!!!


Por Jefferson Rodrigues
É cada maluco que aparece! Não é novidade os espertalhões que marcam o fim do mundo, a novidade está no fato de acontecer aqui em Teresina, uma simples capital do nordeste brasileiro. Falo isto, porque este negócio de prever o fim do mundo é coisa de país de primeiro mundo. Os “GRINGOS PIRAM” em marcar a volta de Cristo ou mesmo se considerarem o próprio Messias. Recentemente vimos o caso do Pastor Harold Camping (VEJA AQUI), que marcou este evento catastrófico para 21/10/2011, a grande surpresa foi que NADA ACONTECEU! Nosso profeta é o cearense Luiz Pereira, 43, radicado na capital piauiense, “a besta fera” vem acabar com o mundo nesta sexta-feira e só vão se “salvar os seguidores dele".
O "profeta" Luiz ao centro e seus seguidore
O "profeta" Luiz esta reunindo em sua casa um grupo de aproximadamente 150 pessoas e marcou para o dia 12/10/2012 as 16:00h o fim do mundo. Para piorar a situação, muita gente está preocupada com este “evento”. Isto acontece pelo simples motivos delas não conhecerem a Palavra de Deus! Vejamos a seguir alguns exemplos mau sucedidos sobre a datação do fim do mundo.
Esta moda não é nova, pois desde o século XIX estes movimentos vêm tomando corpo através das idéias de pessoas como o fazendeiro estadunidense William Miller, que depois de estudar a Bíblia durante vários anos, concluiu que a data escolhida por Deus para acabar com o mundo poderia ser encontrada em uma interpretação literal dos escritos. Ele explicava para seus seguidores (chamados de Adventistas ou Milleristas) que o mundo acabaria entre 21 de março de 1843 e 21 de março de 1844. Ele pregava e publicava o bastante para conseguiu milhares de seguidores, que chegaram à conclusão que a data definitiva seria 23 de abril de 1834. Muitos seguidores de Miller venderam ou doaram todas suas posses. Quando a data do fim do mundo chegou. e Jesus não retornou. o grupo se desintegrou, mas alguns remanescentes formaram a religião Adventista. Deste movimento surgiram outros como por exemplos os Testemunhas de Jeová que marcaram a “volta” de Cristo para o ano de 1914 e mais uma vez tiveram frustrados seus propósitos, pois Jesus não obedece data prevista por ninguém.
Para finalizarmos esta lista de casos, citaremos a seita criado por David Koresh, que segundo o doutor Paulo Romeiro ela pode ser classificada como “um dos exemplos mais chocantes do relacionamento doentio entre um líder e seus seguidores pôde ser constatado no grupo Ramo Davidiano, de David Koresh, em Waco, Texas, nos Estados Unidos. Em abril de 1993, o FBI cercou, por vários dias, o rancho onde Koresh e seu grupo estavam reunidos, enquanto a sociedade acompanhava os fatos pela mídia, aguardando um final feliz. Infelizmente, o final feliz não aconteceu. Depois de perceberem que a polícia invadiria o local, Koresh e seu grupo preferiram transformar o rancho em chamas do que entregarse ao FBI. No dia 19 de abril de 1993, cerca de 80 pessoas morreram, incluindo aproximadamente 25 crianças, sacrificadas por causa da agenda e megalomania de um líder doentio. Nove pessoas sobreviveram.
Dois autores dão mais informações sobre o caráter de David Koresh:
“No seu cartão pessoal estava impresso "Messias" e ele é citado como tendo declarado em inúmeras ocasiões: "Se a Bíblia é verdade, então eu sou o Cristo". Alguns acreditaram nele. Ele foi capaz de convencer os maridos a entregaremlhe suas esposas, famílias a entregaremlhe dinheiro e filhos. Seu estilo de vida paradisíaco permitiulhe viver da renda dos outros. Em 19 de abril de 1993, havia quase cem pessoas dispostas a morrer com ele pela promessa de uma vida no céu após a morte.”[1]
Caros irmão não devemos estar preocupados com possíveis datas para a Volta de Cristo, pois a Palavra do Mestre nos orienta a estarmos alertas em todo tempo, por isso usa a figura de um ladrão que vem a noite (Mateus 24:43; 1Tessalonicenses 5:2; 2Pedro 3:10), ou seja, a volta de Cristo acontecerá sem que estejamos esperando, por isso é urgente estarmos sempre alertas e preparados para encontrar nosso Senhor Jesus! Quanto a estes falsos profetas e a possível data para o “fim do mundo”, Jesus nos disse: “Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai” (Mateus 24:36). E continuou nos alertado: “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores” (Mateus 7:15). Por fim lembremos das Palavras de Jesus aos seus discípulos quando interrogado sobre quando tudo se faria novo sobre a Terra, assim respondeu o Mestre:Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder” (Atos 1:7). Para encerramos nosso texto, citarei as palavras do Apostolo Pedro respondendo aqueles que zombavam sobre a Volta de Cristo (e conseqüente fim desta era) e diziam que esta história nunca se cumpriria, vejamos: “Não se esqueçam disto, amados: para o Senhor um dia é como mil anos, e mil anos como um dia. O Senhor não demora em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Ao contrário, ele é paciente com vocês não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento. O dia do Senhor, porém, virá como ladrão. Os céus desaparecerão com um grande estrondo, os elementos serão desfeitos pelo calor, e a terra, e tudo o que nela há, será desnudada [...]Todavia, de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça. Portanto, amados, enquanto esperam estas coisas, empenhem-se para serem encontrados por ele em paz, imaculados e inculpáveis” (2 Pedro 3:8-10,13).

Maranata, Ora vem Senhor Jesus!

Jefferson Rodrigues




[1] Romeiro, Paulo. A sedução dos novos movimentos religiosos. Disponível em: http://www.pesformosos.org.br/estudos/A_Seducao_dos_Novos_Movimentos_Religiosos.pdf