Por Jefferson Rodrigues
TEXTO BASE: “Pois onde estiver o seu
tesouro, aí também estará o seu coração.”(Mt 6:21)
De maneira simplista podemos afirmar que tesouro é algo de extremo
valor. Os valores dos tesouros variam em conformidade com a experiência de cada
um, por exemplo: para uma amorosa mãe seu tesouro pode ser seu filho ou para um
rico empresário o seu tesouro é seu “império” construído ao longo dos anos de
lutas e trabalho.
Todos temos tesouros, todos colocamos o nosso coração nele de vez
em quando. O grande problema é quando
definitivamente cegamos para todo o resto e entregamos nosso coração
(entenda-se mente), nossas esperanças, nossos esforços a este tesouro. Sem
dúvidas este será o inicio do distanciamento definitivo de Deus!
Em tempos de supervalorização do efêmero, do transitório, muitos
cristãos têm deixado de fixar seus olhos e coração naquilo que não se vê (2 Co 4:18), ou seja no Reino de Deus (Rm
14:17). Muitos valorizam o desejo excessivo de progresso profissional, e nunca
encontram tempo para o Reino de Deus, é como se as palavras de Jesus fossem
apenas um conto de fadas, quando afirma: “Busquem, pois, em primeiro lugar o
Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas”(Mt
6:33). Tais pessoas nunca estão satisfeita com o que possuem e, portanto
utilizam-se do mantra: “Não posso dedicar tempo ao Senhor porque estou
estudando para o vestibular; agora para meu curso; agora para minha
especialização; agora para um concurso. Passei no concurso! Mas agora quero
outro emprego e portanto vou estudar mais e não tenho tempo!”
Outros colocam seu tesouro na vaidade, nos prazeres pessoais e até
pensam em conhecer a Deus, porém preferem amar seu próprio ventre, segue seus
instintos e afirmam que um dia se dedicará aos caminhos do Senhor. Para estes,
a Palavra nos faz a seguinte indagação: “Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite
te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”(Lc 12.20).
Somos como uma erva que a qualquer momento pode secar, Pedro nos diz: “pois toda
a humanidade é como a relva, e toda a sua glória, como a flor da relva; a relva
murcha e cai a sua flor (1 Pd 1:24). A beleza da juventude passará, os prazeres
passarão e o que ficará para você? Apenas lembrança de um tempo que não volta
mais e as conseqüências, que para muitos que não inclinam o seu coração ao
Senhor, será conseqüências de perdição eterna (Ap 20:11).
Seria esse texto um convite a negligencia total? Uma vida de
alienação? Lógico que não! Devemos viver a vida que é um presente de Deus (At
17:24,25), mas devemos priorizar o eterno, devemos fixar nos olhos no invisível
que não se corrompe. Por fim, é dever de todo cristão ouvir e seguir o conselho
Paulino que corroborando com os ensinos de Jesus afirma: “Portanto, já que
vocês ressuscitaram com Cristo, procurem as coisas que são do alto, onde Cristo
está assentado à direita de Deus. Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e
não nas coisas terrenas.”(Cl 3:1,2).
Viva a vida! Contudo tenha o seu tesouro no céu de Cristo, pois lá
a “traça não corrompe e o ladrão não rouba”. Pense nisto!
Aguardando meu tesouro em Cristo,
Jefferson Rodrigues
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