Por Jefferson Rodrigues
*Nota: Este texto é adaptado do nosso livro Últimos Dias. Adquira o seu!
Apesar de hoje possuírem uma extensa rede presente
em vários países do mundo, as Testemunhas de Jeová (T.J) tiveram sua origem a
partir das ideias nada bíblicas sobre a volta de Cristo do seu fundador, Charles
Taze Russell. Ele havia previsto o "retorno invisível" de Jesus em
1874, que "prepararia" a sua Segunda Vinda em 1914. Segundo o próprio
Russell: “A batalha do grande dia do Deus Todo-poderoso (o Armagedom) terminará
em 1914, com a derrocada completa do governo do mundo [...] e o estabelecimento
de Cristo”[1].
Para ele, 1914 seria o fim da era dos gentios, fato que se mostrou uma falácia
inigualável.
Ele morreria em 1918, deixando aos seus sucessores
a difícil tarefa de explicar por que o fim não chegou no ano previsto, ou seja,
1914. A solução encontrada por seus seguidores, foi apontar 1914 como o
ano do retorno invisível de Jesus, que antes fora previsto para 1874 (data que
seria posteriormente varrida pra debaixo do tapete). Assim, o periódico
“Seja Deus verdadeiro”, na página 284, declara: “Na primavera de 1918, veio o
Senhor, e começou o juízo, primeiro da ‘Casa de Deus’ e depois das nações deste
mundo”[2].
Imagem da "Casa dos Prícipes", criada por Rutherford. |
Afinal, a Primeira Guerra Mundial era um evento
importante demais para não ser aproveitado como evidência, já que - bem ou mal
- eles haviam previsto alguma coisa estranha para aquele ano, só não contariam
que um evento exponencialmente maior e mais devastador se iniciaria 21 anos depois, era a Segunda
Grande Guerra Mundial. Só que as previsões para o fim do mundo não parariam por
aí. O segundo presidente da Sociedade Torre de Vigia, Joseph Franklin
Rutherford, faria ainda uma previsão para 1925, quando os profetas do Antigo
Testamento seriam ressuscitados. Para acomodá-los (fisicamente falando),
Rutherford construiu a casa conhecida como Beth Sarim ("Casa dos
Príncipes"), e - já que felizmente ninguém viu Isaías e Jeremias andando
por aí - depois de 1925 a "hospedaria profética" sem uso acabou se
tornando sua própria residência, onde morreria em 1942.
Um novo fim do mundo seria ainda previsto para
1975. A Torre de Vigia alegava que a criação do homem completaria 6.000 anos
naquele ano específico. E como em uma semana cujos dias equivalem a 1.000 anos
(2ª Pedro 3:8), os próximos 1.000 anos seriam uma espécie de "milênio
sabático". Mais uma vez a data passou em branco, e atualmente
nenhuma testemunha de Jeová conhece tal previsão.
Diante de tais fracassos, só podemos reafirmar o que
Jesus nos ensinou sobre a sua volta: Mas daquele dia e hora
ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai (Mt 24.36). Tais falsas profecias nos servem
como advertência contra tais grupos religiosos, afinal, não são poucas as admoestações
bíblicas contra falsos profetas (Mt 7.15-20;Rm 16. 17,18; 1 Ts 5.20,21; 1 Tm 6.3-5; 1 Jo 4.1). Não
cedamos espaço para tais ideias! Fiquemos vigilantes e prontos para a vinda de
Jesus a qualquer momento!
Maranata, ora vem Senhor
Jesus!
Em Cristo, Jefferson
Rodrigues
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