Havia um homem, na terra de Uz, chamado Jó. Homem fiel e temente a Deus, íntegro em todos os seus caminhos...
Um belo dia (belo pra quem conta a história, nunca pra quem a vive), Jó recebe uma notícia, uma não... várias... ele perdera tudo, todos os seus bens e o pior, todos os seus filhos. Amargurado, triste, arrasado (imaginem um pai perder num só dia seus dez filhos), impregnado pela dureza que a vida lhe impusera naquele momento, Jó ergue-se do chão, levanta a voz e canta ao Senhor:
" - Restitui... eu quero de volta o que é meu!!"
Você e eu sabemos que não foi isso o que aconteceu, mas é sobre isso que eu quero falar... sobre essa onda de "restituição" que mais uma vez é trazida pelos "levitas" que nunca levitaram, nem levitarão, mas causam sempre grande confusão em nosso meio já tão confuso.
Vivemos pela graça. Graça foi, é e sempre será favor imerecido. TUDO o que recebemos das mãos de Deus é graça. Não temos direito a nada. Quando a Bíblia fala de sermos co-herdeiros com Cristo não está falando de coisas deste mundo, mas da glória que em nós há de ser revelada no dia de Cristo Jesus. Jó parecia entender isso desde o Antigo Testamento, ou seja, no início de tudo (segundo alguns estudiosos Jó é o livro mais antigo da Bíblia) já havia a noção da graça, que hoje tenta ser anulada pelos apaixonados extravagantes re-judaizantes.
A idéia de termos “direitos” diante de Deus é egoísta, hedonista e humanista. O pior de tudo isso é que os defensores das idéias restitucionais (que são os mesmos que reivindicam, tomam posse, conquistam cidades profeticamente, etc...) dizem que os anos que nos foram roubados pelo INIMIGO, as coisas que nos foram tiradas pelo INIMIGO, os estragos feitos pelo INIMIGO vão ser restituídos pelas mãos de Deus, e utiliza-se de textos bíblicos sem o menor fundamento. Senão vejamos: o texto bíblico mais utilizado para defender a idéia de restituição é Joel 2.25 (“Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador, pelo destruidor e pelo cortador, o MEU grande exército que EU ENVIEI contra vós outros”).
Entenderam ? Não foi o diabo que fez o estrago da vida de Israel. Foi Deus mesmo quem mandou os gafanhotos e só ELE é capaz de restituir o que ELE mesmo tirou. E mais... ele o faz porque quer e não por obrigação nenhuma. Às vezes é o próprio Deus quem nos tira tudo para aprendermos lições que nos servirão por toda a vida. Portanto, tenhamos o maior cuidado ao estarmos atribuindo ao diabo uma obra de Deus.
Fora isso, a idéia de restituição como direito (eu quero de volta o que é MEU) anula a graça. O que é a graça, senão recebermos de Deus tudo aquilo que não merecemos, que não nos pertence e que nos é dado gratuitamente por aquele que é Senhor de tudo e de todos ? Quando eu acho que sou dono das minhas coisas e que tenho "direito" sobre elas, automaticamente excluo o verdadeiro dono. Ninguém pode servir a dois senhores. Ou Deus é o dono de minha vida e por conseqüência dono de tudo o que me é dado, ou EU sou o dono de tudo e aí sim, sirvo a mim mesmo, tendo direitos exclusivos sobre aquilo que é “meu”.
Mas e os estragos feitos em nossa vida realmente pelo inimigo ? Deus não restitui ? Sinceramente, creio que não!! Deus faz tudo novo!! Ele não está disposto a remendar vidas, ele as faz novamente. Não recebemos uma “lanternagem espiritual” nova, recebemos nova natureza. O que o diabo fez no passado... fica no passado... “eis que faço NOVAS todas as coisas”, pois quem está em Cristo, “NOVA criatura é, as coisas VELHAS, já PASSARAM, eis que tudo se faz NOVO”. Lembro-me do vaso nas mãos do oleiro. Ele não remendou o vaso, não colou com super-bonder ou durepox. Ele quebrou e tornou a fazer de novo...
Não há restituição, há nova vida, tudo NOVO. Não há remendos feitos por Deus, há cura integral e perdão total. Há novo nascimento, novidade de vida.
Quando entendemos isso, entendemos até as perdas que temos que enfrentar, sabedores de que Deus é soberano sobre nossas vidas e é ele quem nos dá o que quiser, a hora que quiser, para cumprir o seu propósito. Quando percebermos essa verdade, e só então, poderemos dizer como Jó: “O SENHOR deu e o SENHOR tomou; bendito seja o nome do SENHOR!”
NEle, que faz tudo novo,
Um belo dia (belo pra quem conta a história, nunca pra quem a vive), Jó recebe uma notícia, uma não... várias... ele perdera tudo, todos os seus bens e o pior, todos os seus filhos. Amargurado, triste, arrasado (imaginem um pai perder num só dia seus dez filhos), impregnado pela dureza que a vida lhe impusera naquele momento, Jó ergue-se do chão, levanta a voz e canta ao Senhor:
" - Restitui... eu quero de volta o que é meu!!"
Você e eu sabemos que não foi isso o que aconteceu, mas é sobre isso que eu quero falar... sobre essa onda de "restituição" que mais uma vez é trazida pelos "levitas" que nunca levitaram, nem levitarão, mas causam sempre grande confusão em nosso meio já tão confuso.
Vivemos pela graça. Graça foi, é e sempre será favor imerecido. TUDO o que recebemos das mãos de Deus é graça. Não temos direito a nada. Quando a Bíblia fala de sermos co-herdeiros com Cristo não está falando de coisas deste mundo, mas da glória que em nós há de ser revelada no dia de Cristo Jesus. Jó parecia entender isso desde o Antigo Testamento, ou seja, no início de tudo (segundo alguns estudiosos Jó é o livro mais antigo da Bíblia) já havia a noção da graça, que hoje tenta ser anulada pelos apaixonados extravagantes re-judaizantes.
A idéia de termos “direitos” diante de Deus é egoísta, hedonista e humanista. O pior de tudo isso é que os defensores das idéias restitucionais (que são os mesmos que reivindicam, tomam posse, conquistam cidades profeticamente, etc...) dizem que os anos que nos foram roubados pelo INIMIGO, as coisas que nos foram tiradas pelo INIMIGO, os estragos feitos pelo INIMIGO vão ser restituídos pelas mãos de Deus, e utiliza-se de textos bíblicos sem o menor fundamento. Senão vejamos: o texto bíblico mais utilizado para defender a idéia de restituição é Joel 2.25 (“Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador, pelo destruidor e pelo cortador, o MEU grande exército que EU ENVIEI contra vós outros”).
Entenderam ? Não foi o diabo que fez o estrago da vida de Israel. Foi Deus mesmo quem mandou os gafanhotos e só ELE é capaz de restituir o que ELE mesmo tirou. E mais... ele o faz porque quer e não por obrigação nenhuma. Às vezes é o próprio Deus quem nos tira tudo para aprendermos lições que nos servirão por toda a vida. Portanto, tenhamos o maior cuidado ao estarmos atribuindo ao diabo uma obra de Deus.
Fora isso, a idéia de restituição como direito (eu quero de volta o que é MEU) anula a graça. O que é a graça, senão recebermos de Deus tudo aquilo que não merecemos, que não nos pertence e que nos é dado gratuitamente por aquele que é Senhor de tudo e de todos ? Quando eu acho que sou dono das minhas coisas e que tenho "direito" sobre elas, automaticamente excluo o verdadeiro dono. Ninguém pode servir a dois senhores. Ou Deus é o dono de minha vida e por conseqüência dono de tudo o que me é dado, ou EU sou o dono de tudo e aí sim, sirvo a mim mesmo, tendo direitos exclusivos sobre aquilo que é “meu”.
Mas e os estragos feitos em nossa vida realmente pelo inimigo ? Deus não restitui ? Sinceramente, creio que não!! Deus faz tudo novo!! Ele não está disposto a remendar vidas, ele as faz novamente. Não recebemos uma “lanternagem espiritual” nova, recebemos nova natureza. O que o diabo fez no passado... fica no passado... “eis que faço NOVAS todas as coisas”, pois quem está em Cristo, “NOVA criatura é, as coisas VELHAS, já PASSARAM, eis que tudo se faz NOVO”. Lembro-me do vaso nas mãos do oleiro. Ele não remendou o vaso, não colou com super-bonder ou durepox. Ele quebrou e tornou a fazer de novo...
Não há restituição, há nova vida, tudo NOVO. Não há remendos feitos por Deus, há cura integral e perdão total. Há novo nascimento, novidade de vida.
Quando entendemos isso, entendemos até as perdas que temos que enfrentar, sabedores de que Deus é soberano sobre nossas vidas e é ele quem nos dá o que quiser, a hora que quiser, para cumprir o seu propósito. Quando percebermos essa verdade, e só então, poderemos dizer como Jó: “O SENHOR deu e o SENHOR tomou; bendito seja o nome do SENHOR!”
NEle, que faz tudo novo,
Por: José Barbosa Junior , em www.crerepensar.com.br
Dica do nosso irmão em Cristo Luis Carlos Machado
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