1. O livro de Apocalipse é dirigido às sete igrejas da Ásia (1.4)
e está dividido em três partes, contemplando passado, presente e futuro
(1.19). a) “Escreve as coisas que tens visto” — cap.1; b) “e as que são” — caps.2-3; c) “e as que depois destas hão de acontecer” — caps.4-22.
2. As cartas às sete igrejas da Ásia não aludem a períodos da
História da Igreja, pois nelas se mencionam lugares e pessoas que
realmente existiram. Elas também não foram organizadas da melhor para a
pior igreja, nem da pior para a melhor.
3. Apesar de não sermos os destinatários originais dessas cartas,
boa parte do que foi dito por Jesus àquelas igrejas é extensivo a nós:
“Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap
2.7,11,17,29; 3.6,13,22; 13.9). A igreja nascente começou com os doze
discípulos do Senhor Jesus, que ouviram ensinamentos que, em sua
maioria, são válidos para hoje (Mt 5-7,24,25; Jo 13-17). Nós somos a
continuação da igreja primitiva.
Texto base: “O Senhor é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu
libertador; o meu Deus, a minha fortaleza, em quem confio; o meu escudo,
a força da minha salvação, e o meu alto refúgio.” (Salmo 18.2)
Quando miseráveis seres humanos, como você e
eu, assumimos uma posição de liderança na Igreja, pela Graça de Deus, somos na
maioria das vezes, vistos como alguém que tem sempre a oferecer, seja conforto,
seja ensino ou talvez um bom conselho. Isto, sem dúvidas, é Graça do nosso
Deus! Mas muitas vezes precisamos também destas expressões de conforto e
sentimento. É neste ponto que muitos irmãos que estão em lideranças na Igreja
acabam sofrendo, pois não conseguem compartilhar suas angustias com medo de serem
considerados fracos e impotentes para exercerem a liderança.
Meus amados, quanta bobagem! Somos
simplesmente poeira diante da grandiosidade de nosso Criador e mesmo assim
queremos ser muita coisa. Paulo nos diz: “Miserável homem
que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?” (Romanos 7.24), imagine que o Apóstolo dos Gentios se
considerou miserável homem, e o que direi de mim?!! Sou também um trapo diante
da majestade de Deus, o profeta Isaias falou: “Mas todos
nós somos como o imundo, e
todas as nossas justiças como trapo da imundícia; [...] (Isaias 64.6).
“[...] Mas agora vos escrevi que não vos
associeis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou avarento, ou
idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com o tal nem ainda
comais. Porque, que tenho eu em julgar também os que estão de fora? Não
julgais vós os que estão dentro? Mas Deus julga os que estão de fora.
Tirai, pois, dentre vós a esse iníquo." ( 1 Coríntios 5:1-13)
O apóstolo Paulo em sua primeira carta aos Coríntios
demonstrou surpresa em saber que um homem, membro da igreja de Corinto, estava
tendo relações sexuais com a mulher de seu pai. Ao saber dessa aberração
comportamental, Paulo manifestou sua perplexidade em perceber que os
irmãos não haviam tomado qualquer tipo de providência quanto a este grave ato
de imoralidade. Vale a pena ressaltar que o estado de estupefação do
apóstolo, se deveu também ao fato de que nem mesmo os gentios cometiam este
tipo de pecado. Paulo também demonstrou sua indignação quanto a
passividade da igreja orientando os irmãos de Corinto a disciplinar com firmeza
o transgressor, entregando o seu corpo a Satanás, até porque, para Paulo,
era inconcebível a ideia de um cristão cometer tamanha aberração.
Na esfera
cultural/humorística o Brasil perdeu um de seus maiores ícones em humor, Chico
Anysio aos 80 anos de idade. Segundo nota divulgada pelo Hospital Samaritano,
na Zona Sul do Rio, onde ele estava internado havia três meses, o humorista
morreu após uma parada cardiorrespiratória, causada por falência múltipla dos
órgãos, decorrente de choque séptico causado por infecção pulmonar. Ao longo de
seus 65 anos de carreira, o cearense Chico Anysio criou mais de 200 personagens
e foi um dos maiores humoristas do Brasil com destaque no rádio, na TV, no
cinema e no teatro.
Sempre
quando vejo pessoas que fizeram parte, de alguma forma, de nossa vida morrer, reflito
nas palavras de Salomão sobre a efemeridade da existência humana (Eclesiastes 2).
Não importa se você é um “simples” cidadão ou se é um ícone na mídia mundial.
Em muitos países europeus, os
cartões de débito e crédito e as transferências online já substituíram o
dinheiro em espécie. Na Suécia, o debate é sobre quando será extinta a
necessidade de se carregar dinheiro.
Um dos benefícios apontados é
reduzir a delinquência, em especial os assaltos. “Se pudermos reduzir a
quantidade de dinheiro que circula nos bancos e na sociedade, também
reduziremos os roubos”, afirmou Marie Look, do sindicato dos bancários. “Quando
abandonarmos totalmente o dinheiro, não haverá mais roubos, porque não fará
sentido assaltar um banco que não tenha nada para ser levado”.
Desde 2010 há uma campanha pelo
fim do dinheiro no país que conta, inclusive, com o apoio de famosos, como o
ex-membro do grupo Abba, Bjorn Ulvaeus. Ele disse: “Não há razão prática
clara, até onde eu possa ver, para continuar usando notas e moedas. O que
existe são óbvias vantagens de se desfazer delas. A Suécia poderia ser o
primeiro país do mundo a adotar essa medida”.
Caro professor, chegamos ao final do primeiro trimestre e
juntamente ao final de nossa lição. Aproveite para provocar a turma realizando
alguns questionamentos que façam os educandos refletirem sobre as lições
estudadas no trimestre. A orientação pedagógica da Revista traz três perguntas
que podem ser utilizadas como ótimos pontos de contato, vejamos:
Ø“Qual lição vocês consideram mais relevante?” “Por quê?” “O que
podemos extrair desta lição para nosso uso diário?”
Lembre-se, são apenas sugestões e que de acordo com o
desenvolvimento de sua turma você poderá estender ou reduzir o tempo que será
usado para esta discussão.
OBJETIVO GERAL DA LIÇÃO:
ØApresentar Jesus como a fonte da verdadeira prosperidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
ØEntender que a vida abundante consiste no equilíbrio;
ØExplicar quais são os erros acerca da pobreza;
ØConscientizar-se de que a vida abundante não superestima o corpo
nem nega a alma.
Parte da igreja evangélica brasileira encontra-se
mergulhada nas mais incongruentes distorções teológicas. Basta olharmos para os
nossos arraiais que percebemos a complicada situação vivenciada por aqueles que
se dizem cristãos. De certa forma acredito isso se deva ao fato de
termos abandonado as Escrituras.
É claro que a relativização da Bíblia não se deu de
uma hora para outra. Na verdade, ouso afirmar que o abandono das Escrituras
Sagradas se deu paulatinamente, proporcionando a longo prazo a miscigenação do
evangelho.
Isto, posto, gostaria de elencar algumas razões
porque os evangélicos abandonaram as Escrituras.
1)
Declaramos acreditar que, a Bíblia é a palavra de Deus – Mas quantas horas por
dia passamos lendo, meditando e aprendendo com a Bíblia?
2)
Declaramos acreditar na missão da Igreja – Mas quantas almas ganhamos para
Cristo? – O que temos feito realmente por missões? – Quanto tempo passamos em
oração pelas almas?
3)
Declaramos acreditar que, buscando o Reino de Deus e a sua justiça, as demais
coisas são acrescentadas – Mas porque a maioria dos cristãos passam a maior
parte do tempo buscando as demais coisas?
Texto
base: “Aquele que não ama não conhece a Deus; porque
Deus é amor.” (1 João 4.8)
Se existe um tema que a Igreja parece ter
esquecido é o Amor. Cansei de ver alguns irmãos “torcerem” o rosto quando se
anuncia que a mensagem que será pregada fala sobre Amor. Parece que tal
temática está fora de moda, ou ainda não diz respeito a mensagem de Cristo.
Ledo engano, esta é a própria mensagem do Senhor Jesus (João 3.16). O amor é
cantado, falado e anunciado desde o Antigo Testamento e finda com a Revelação
final do Senhor. Toda a Bíblia nos fala sobre amor, seja ele no sentido carnal,
de desejo (Eros) ou no sentido pleno, espiritual (Ágape). Contudo, deixarei
três verdades - poderiam ser mil ou mais - que a Palavra fala sobre o Amor (Ágape),
vejamos:
O Senhor pela sua graça tem levantado em nosso país
inúmeros Blogs e Sites apologéticos. Poderia falar de inúmeros destes, no
entanto, em virtude do espaço, gostaria de mencionar somente alguns, como o
Púlpito Cristão, Norma Braga, O Temporas O Mores, Ciro Zibordi, Bereianos,
Apenas, Voltemos o Evangelho, Márcio de Souza, Cantem as Escrituras entre
tantos outros mais.
O Senhor pela sua bondade me concedeu o privilégio
de escrever. Pela graça do Pai tenho escrito livros, artigos e crônicas
pastorais, que nos últimos anos tem abençoado milhares de pessoas nos mais
diferentes países.
Pois bem, ultimamente, em virtude da gritante
apostasia evangélica, bem como as aberrações teológicas dos apóstolos da
modernidade, tenho dedicado parte dos meus escritos a apologética, onde de
forma séria tenho procurado defender a doutrina cristã. Entretanto, algumas
pessoas ao longo dos últimos meses me têm escrito criticando a minha forma de
defender a fé. Para estes, em nome do amor, eu não deveria apontar os desvios
doutrinários das igrejas evangélicas e sim promover a unidade da Igreja de
Cristo Jesus. Segundo estes irmãos, defender a fé não deve ser responsabilidade
do cristão, até porque, somente o Senhor é quem possui poder para julgar os
corações dos homens.
Nada
mais comum, hoje em dia, do que ligar a TV em algum canal e nos deparar com
programas ditos evangélicos. Na maioria dos casos, tais programas oferecem
soluções mágicas para sua vida financeira, “olho gordo”, mal olhado, “espinhela
caída” e tudo que está indo contra sua prosperidade material. Mas o que vemos é
uma total falta de conhecimento da Palavra de Deus por parte dos bispos, missionários
e apóstolos. Isto ficou ainda mais claro para mim ontem (14/03/2012), quando me
deparei com um famoso missionário, respondendo a seguinte pergunta em seu
programa de TV na Band: “Missionário, porque João Batista começou a batizar?”
No Brasil, o “gospel” abrange
vários estilos, desde a música tocada pelas igrejas, passando pelo rock, samba
e até o ritmo caracterítico dos nordestinos: o forró.
O Ministério Pedra de Esquina é
do Piauí e existe há sete anos. Já gravou 3 CDs
e 2 DVDs.
Methuzael, um dos vocalistas,
comenta “Temos um trabalho diferenciado e temos uma mensagem de alegria, uma
mensagem que tem encantado e transformado muitas vidas e isso não vem de nós é
um Dom de Deus”.
Durante o lançamento do segundo
DVD, “Quero Muito Mais”, o Ministério produziu seu primeiro clipe (assista a seguir), “Patricinha
de Jesus”, que, segundo eles, está gerando polêmica.
Todos que me conhecem sabem o apreço que tenho pelo hinário assembleiano, chamado Harpa Cristã. Agora em 2012 nosso hinário completará 90 anos de história e por conta disto a Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), lança um vídeo contando a história deste hinário e de alguns belos hinos. Confira o breve documentário e aprenda mais sobre a história da Assembleia de Deus no Brasil!
Caro
professor, a seguir apresentarei uma sugestão de como o amado (a) irmão (a)
poderá guiar-se durante a lição de
numero 12 da EBD/CPAD. Lembre-se que o plano de aula serve apenas para
direcionar o professor, assim como a revista, você não deve estar preso ou
engessado no plano ou na revista, pois afinal lidaremos com pessoas que
divergem em seus posicionamentos e portanto, devemos aproveitar esta
maleabilidade para enriquecer nossa aula.
OBJETIVO GERAL:
ØCompreender
que tudo que temos provém de Deus, portanto, deve servir para o crescimento do
seu reino. (Romanos 11.36)
OBJETIVOS ESPECIFICOS:
ØCompreender
que Deus é a fonte de toda a prosperidade;
ØConscientizar-se
de que todos têm carências e que estas podem ser supridas pelo Senhor;
ØExplicar
porque devemos ajudar os necessitados e carentes.
Metodologia:
Sugiro
ao nobre professor (a) que faça uso das discussões em classe, especialmente
através do método pergunta/resposta. Para isso estimule o aluno através de
algumas perguntas básicas no inicio da aula, como por exemplo:
Nota do Historia com Cristo:Atendendo a solicitação de alguns irmãos, postaremos novamente este estudo. Façam bom proveito!
Texto base: “Todas
as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as
coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.” (1
Coríntios 6.12)
No
início de minha fé e com o pouco conhecimento que tinha sobre as
diversas vertentes protestantes que existem, não passaria por minha
mente algo similar à possibilidade de uma pessoa que se diz cristã
consumir, mesmo que moderadamente em sua casa, bebida alcoólica. Mas o
tempo se passou e pude conhecer (não concordar!) inúmeros irmãos,
sinceros em Cristo, de Igrejas como Anglicana, Presbiterianas (algumas
vertentes) e outras de origem reformada que fazem uso de bebidas
alcoólicas em seus lares e aprendi um pouco mais do que a Palavra de
Deus fala sobre o assunto. Neste ponto, em meio a diversas dúvidas sobre
o assunto, apresentadas por irmãos que desejam seguir na vontade de
Deus, decidi escrever este artigo, sem paixões a dogmas ou denominações
religiosas, mas centrado na Bíblia e numa análise racional sobre os
efeitos do álcool na vida de milhares de pessoas no mundo.
A Índia, uma superpotência econômica emergente com mais
de um bilhão de pessoas, é uma das nações mais pobres da terra. É também
uma potência nuclear onde o gado anda pelas ruas e a democracia nega sistematicamente
direitos humanos básicos a milhões de seus cidadãos, mostrando ser uma terra de
grandes contrastes.
Mas algo surpreendente tem acontecido nos últimos 20
anos. Segundo o Charisma News, enormes cruzadas evangelísticas testemunharam
milhões de indianos se voltando para Cristo. Em meados da década de 80, não
havia mais do que um punhado de igrejas de mil pessoas.
A cantora e pastora Sarah Sheeva concedeu
entrevista ao apresentador Danilo Gentili, no programa Agora é Tarde, da Band.
Na entrevista Sarah falou sobre sua infância, adolescência, trabalhos que
desenvolve como pastora e sobre o “Culto das Princesas”, evento que promove em
todo o Brasil, voltado às mulheres.
No começo do programa, a pastora presenteou
Gentili com dois livros de sua autoria, dizendo ter autografado apenas um
deles, que é voltado para pessoas solteiras. “Quando você me perguntou se eu
era solteiro, achei que estava me cantando”, brincou Danilo. Sarah, sem perder
o bom humor, respondeu que não: “É ruim, hein? Você não faz meu tipo!”.
Texto base: “Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se
alguém não quiser trabalhar, não coma
também.” (2 Tessalonicenses 3.10)
Amados irmãos, devido à solicitação de alguns
professores da Escola Dominical, procuraremos a partir de agora apresentar
alguns temas que sejam pertinentes às lições propostas pela revista de EBD
produzida pela CPAD. Neste subsídio, trataremos sobre o valor do trabalho,
tendo como base o tema da lição de numero 11 (Como alcançar a verdadeira
prosperidade).
Muitos
propagadores do “cair no Espírito” afirmam que, no dia de Pentecostes, o
“mover de Deus” foi tão grande e espantoso que uma parte da multidão
reunida em Jerusalém pensou que os cristãos estavam embriagados (At
2.13,16). Mas o contexto mostra que a zombaria dos incrédulos se deu em
razão de os servos do Senhor terem falado nas línguas das pessoas de
diferentes nacionalidades que ali estavam (vv.5-11). O culto a Deus deve
ser controlado pelo Espírito Santo, que age em perfeita harmonia com a
Palavra, para que tudo ocorra com decência e ordem (1 Co 14.20-40).
Na hierarquização feita pelo Senhor quanto a dons ministeriais, Ele
priorizou os ministérios ligados à pregação e ao ensino (1 Co 12.28).
Nas igrejas em que ocorre o “mover” em apreço, a exposição da Palavra
torna-se secundária ou até “desnecessária”. Alguns defensores de
manifestações não previstas em Marcos 16.15-18 citam 1 Coríntios 1.25 e
afirmam: “Você acha esse mover estranho? Isso é a unção da loucura de
Deus”. Entretanto, este termo não se refere à loucura proveniente de
Deus. Trata-se de uma alusão eufêmica à superioridade da sabedoria do
Senhor em relação à dos homens.
Daniel 10.8-9 e Apocalipse 1.17, em razão de mencionarem as quedas de
Daniel e João, são passagens usadas em prol do “cair no Espírito”. O
primeiro, sem forças para permanecer em pé, após ter jejuado por três
semanas, caiu sobre o seu rosto, sendo imediatamente amparado por um
enviado de Deus, que ordenou: “levanta-te sobre os teus pés” (v.11). O
caso de João é semelhante (Ap 1.10-18). Nota-se que nenhum dos dois foi
derrubado por sopros ou golpes de capas, tampouco perdeu a consciência.
Ambos caíram prostrados sobre os seus rostos, diante da glória do
Senhor.
Outra passagem muito citada na tentativa de avalizar o “cair no
Espírito” é João 14.12: “aquele que crê em mim também fará as obras que
eu faço e as fará maiores do que estas”. Aqui, o termo “obras” (gr. ergon)
significa: “trabalho”, “ação”, “ato”. Exegeticamente, “obras maiores”
são as mesmas realizadas por Jesus, mas em maior quantidade e alcance, e
não em qualidade. O Senhor não aludiu a novos “moveres”, mas à pregação
do Evangelho e à expansão do seu Reino na terra.
Finalmente, o texto mais citado pelos pregadores que ministram o “cair
no Espírito” é 1 Reis 8.10-11. Mas esta passagem nada fala sobre essa
manifestação. Ela relata que a nuvem da glória do SENHOR encheu a sua
Casa e impediu os sacerdotes de ministrar: “não podiam ter-se em pé os
sacerdotes para ministrar, por causa da nuvem”. Eles se retiraram do
local, pois “não puderam permanecer ali” (ARA). Em Atos dos Apóstolos
não há referência que abone o “mover” em questão. À luz do Novo
Testamento, são os demônios que lançam pessoas ao chão (Mc 9.17-27; Lc
4.35). Jesus jamais derrubou alguém mediante sopros, golpes de capa ou
imposição de mãos. Em seu ministério terreno, Ele ensinava, pregava e
curava os enfermos (Mt 4.23; At 10.38). Fonte: Ciro Sanches Zibordi - no Blog do Ciro Artigo publicado no jornal Mensageiro da Paz de fevereiro de 2012
Há
alguns dias tinha visto o vídeo que mostraremos abaixo, porém, resolvi não publicá-lo
por achar esta discussão entre católicos e protestantes, um tanto infrutífera,
preferindo falar do Amor de Cristo. No entanto, diante de algumas solicitações
darei uma resposta as colocações do nobre Pe. Paulo (nome bem sugestivo) e suas
colocações agressivas sobre a crença de nós evangélicos em Cristo e a mediação
em favor dos irmãos. CONFIRA O VÍDEO COMPLETO A SEGUIR:
Não
farei menção direta a colocação feita pelo padre, onde diz que a “sua religião”
é humilde, mas coloco um pergunta: Qual é a religião dele mesmo? Se for o
cristianismo, realmente podemos dizer que é humilde. Todavia se for o catolicismo,
já não é bem assim! Para isto veja o Vaticano com toda a sua riqueza e ostensividade,
sua hierarquia rígida e alguém que se declara como o substituto de Cristo na
Terra, no caso o Papa. Se isto é humildade, então preciso rever meus conceitos!
Outro
ponto apresentado pelo nobre padre refere-se a suposta arrogância da parte dos
evangélicos por se chegarem direto a Deus, chamando-nos inclusive de otários. Não
compreendo onde este senhor encontra arrogância em cumprir as palavras do
Mestre, ou seja, pedir ao Pai em nome do Filho: “E tudo
quanto pedirdes em meu nome eu o
farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em
meu nome, eu o farei.”(João 14.13, 14) . O Senhor Jesus deixa-nos a orientação de buscá-lo
diretamente e que não há necessidade de outro meio se não a fé em seu nome
(Hebreus 11.1,6), ou seja, a fé em Sua ação e obra expiatória na cruz do Calvário.
E foi no Calvário que Jesus nos permitiu ter acesso direto ao Pai, fato
evidenciado pelo véu do Templo rasgado de alto a baixo na hora da morte de Cristo
na cruz (Mateus 27.51). O véu do Templo simbolizava a separação entre o povo “comum”
e a manifestação de Deus (Êxodo 26.31), podendo ter acesso ao interior deste
véu, somente uma pessoa, uma vez ao ano, no caso, o sumo sacerdotes (Hebreus
9.7,8). O véu rasgado simbolizou o acesso de todos os homens direto ao Pai, sem
necessidade de cerimônias, ou intercessores, mas
“Por essa razão, Cristo é o mediador de uma nova aliança para que os que são
chamados recebam a promessa da herança eterna, visto que ele morreu como
resgate pelas transgressões cometidas sob a primeira aliança. (Hebreus 9.15).
Neste sentindo, não consigo compreender como se
torna necessário, para este padre, retornar aos sacrifícios ou mediadores para
falar com nosso Pai. Percebemos claramente que em favor das tradições
religiosas despreza-se uma das maiores bênçãos realizadas por nosso Senhor Jesus
Cristo: a adoção de filhos por Deus (João 1.12; Romanos 8.14,15). E se somos
filhos (ainda que seja adotivos) temos acesso direto ao nosso bondoso Pai,
através de nosso Senhor e Salvador Jesus, pois “Se somos
filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se
de fato participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua
glória. (Romanos 8.17).
Por fim amados irmãos, não desconsideramos o
papel maravilhoso exercido pela nossa irmã Maria (VEJA AQUI NOSSA OPINIÃO),
muito menos pelos apóstolos de Cristo ou ainda os vários mártires que deram a
vida por Amor de Cristo. Mas entendemos que a Palavra de Deus não nos orienta,
em hipótese nenhuma, a pedir a intercessão destes servos de Deus por nós (após
sua morte, é claro), ao contrário, ela nos orienta que somente Jesus intercede
por nós junto ao Pai (Romanos 8.27; 1 Timóteo 2.5; Hebreus 9.27). O que a
Palavra de Deus nos orienta é a intercessão, enquanto estamos vivos, de uns
pelos outros (Filipenses 4.6; Colossenses 4.2), como forma de cuidado e amor
pelo nosso irmão, como bem nos mostra o Apóstolo Tiago, ao afirma: “Esta alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Está alguém alegre? Cante
louvores. (Tiago 5.14). E fazemos
isto não por nós mesmos, mas através de nosso Senhor Jesus Cristo (João
14.13,14).
Em meio a tudo que foi exposto, afirmo que NÃO
SOMOS OTÁRIOS, por acreditar que Jesus é nosso mediador, muito menos
prepotentes, acreditando que não precisamos dos outros irmãos, pois entendemos
que o Amor ao próximo é essencial e a vida em comunidade símbolo da Igreja
verdadeira de Cristo (Lucas 10.47; Romanos 13.9; Gálatas 5.14) . Apenas somos
seguidores do ensino de Jesus e concluímos afirmando: “Portanto, ele é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por
meio dele, aproximam-se de Deus, pois vive sempre para interceder por eles.” (Hebreus 7.25)